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Governo de SP encerra atividades no hospital de campanha de Heliópolis

Hospital iniciou as atividades dia 20 de maio. Nesse período, 989 pessoas foram atendidas, 848 recuperadas e 40 municípios atendidos

São Paulo|Do R7

hospital de campanha de heliopolis
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O governo do estado de São Paulo, João Doria, afirmou nesta segunda-feira (31) que o hospital de campanha de Heliópolis, criado no dia 20 de maio em meio à pandemia do novo coronavírus, irá encerrar as atividades. 

A partir da terça-feira (1º), pacientes com covid-19 que precisarem de atendimento serão direcionados a outros hospitais de referência na capital, incluindo o Hospital de Campanha do Ibirapuera, que segue com as atividades pelo menos até o final de setembro.

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O hospital de Heliópolis deixará de receber casos novos e os pacientes clínicos serão mantidos em 30 leitos de enfermaria de suporte no interior do AME, uma vez que a tenda começará a ser desmontada na próxima semana.

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O hospital iniciou os atendimentos no dia 20 de maio, com 200 leitos de enfermaria e 24 de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Nesse período, 989 pessoas foram atendidas, 848 recuperadas e 40 municípios atendidos. 

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De acordo com o governo de São Paulo, no dia 30 de agosto, 15 pacientes estavam internados na enfermaria e 13 na UTI. Em junho, no mês de maior atividade, 386 pacientes foram atendidos e 347 recuperados, com uma expressiva alta na média diária de atendimento: 101 pacientes em atendimento na enfermaria e 18 na UTI.

Nos 11 dias iniciais de funcionamento, em maio, foram 140 admissões e 34 recuperados, com média diária de 50 pacientes em atendimento na enfermaria e dez na UTI.

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Em julho, a demanda seguiu alta, com 327 novas internações, 347 altas e, embora a média diária de atendimento na enfermaria tenha caído para 61, na UTI houve um salto para 27 atendimentos.

A partir da última semana de julho, a média de atendimento diário de UTI se manteve em 27 pacientes, mas, foi observada uma queda na média da enfermaria, com 40 atendimentos diários. No mês de agosto, a média diária de enfermaria foi de 27 pacientes e, na UTI, 20 internações. Em todo o mês, foram recebidos 146 pacientes, 154 tiveram alta.

Volta das cirurgias eletivas

Com o encerramento dos atendimentos no hospital de Heliópolis, o governador João Doria anunciou a ampliação das cirurgias eletivas no AME (Ambulatório Médico de Especialidades) Barradas, localizado em Heliópolis, zona Sul da capital. 

Segundo o governo, houve queda superior a 80% no número de pacientes com o novo coronavírus internados diariamente em comparação ao período de maior demanda, entre junho e julho.

Assim, o governo acredita que será possível retomar o funcionamento pleno do centro cirúrgico, e realizar cirurgias mais complexas nas áreas de otorrinolaringologia, além de hérnias e varizes, por exemplo. A perspectiva é que ocorram cerca de 1,2 mil procedimentos mensalmente.

"O Hospital de Campanha de Heliópolis, cumpriu seu papel, com atendimento a 989 pacientes de 40 cidades do Estado. Dessa maneira, podemos ampliar o atendimento à demanda reprimida de cirurgias eletivas que foram canceladas durante o funcionamento do hospital de campanha", explicou Doria.

Com a redução dos pacientes com coronavírus, o AME de Heliópolis deverá realizar a readequação do centro cirúrgico e da recuperação pós-anestésica no final de setembro, com a retomada da produção rotineira de eletivas.

"Iniciaremos a desmobilização tanto da tenda quanto da própria UTI do AME Barradas, e, assim, vamos dobrar as cirurgias eletivas, passando de 600 para 1,2 mil procedimentos. Os números mostram que as unidades precisam retomar as suas vocações e continuar a servir à população”, afirmou Jean Gorinchteyn, o secretário da saúde.

A UTI exclusiva para covid-19 começou a ser preparada em abril no andar centro cirúrgico do AME, que seguiu realizando cirurgias, mas em menor escala devido à pandemia. Até julho, foram 2,4 mil procedimentos de menor complexidade. No total, entre janeiro e julho, o AME fez 5,9 mil cirurgias.

As consultas também foram mantidas, inclusive com uso de telemedicina para garantir atendimento durante a pandemia. No mesmo período, também houve 121,6 mil consultas médicas e não médicas, 47,1 mil delas por teleconsulta.

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