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Greve de ônibus afeta 1,5 milhão de passageiros e congestionamento chega a 146 quilômetros em SP 

Paralisação de motoristas é a segunda em 15 dias. Rodízio de veículos está suspenso e trânsito liberado em faixas e corredores

São Paulo|Joyce Ribeiro, do R7

Motoristas ficaram parados no trânsito em dia de greve e rodízio de veículos liberado em SP
Motoristas ficaram parados no trânsito em dia de greve e rodízio de veículos liberado em SP

Em mais um dia de greve de ônibus na capital paulista, 1,5 milhão de passageiros tiveram dificuldade para chegar ao trabalho. O rodízio de veículos foi suspenso nesta quarta-feira (29) e o congestionamento chegou a 146 quilômetros às 9h, de acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).

A paralisação afeta 675 linhas e 6.008 ônibus. A Justiça do Trabalho determinou a manutenção de 80% da frota em circulação nos horários de pico e 60% nos demais horários, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. A SPTrans solicitou à Justiça o aumento do valor da multa, além de autuação de empresas pelo não cumprimento das viagens.

Com a liberação da circulação de carros com placas final 5 e 6 e a permissão de tráfego em faixas e corredores de ônibus, motoristas enfrentaram longas filas no trânsito. Às 9h, a CET registrou 146 quilômetros, o pico da manhã. No mesmo dia da semana passada, o índice era de 111 quilômetros.

Na última greve, no dia 14, o pico de congestionamento foi de 164 quilômetros. De acordo com a CET, a média de lentidão na cidade está 34% abaixo da média da última greve.


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Quase metade do congestionamento está concentrado na região sul, seguido pelas zonas oeste e leste da capital. Apenas na marginal Tietê no sentido Castelo Branco, eram 7 quilômetros de filas. Na avenida dos Bandeirantes no sentido marginal, são outros 5 quilômetros de lentidão. 

A Zona Azul na capital está mantida.


O julgamento do dissídio coletivo de motoristas e cobradores de ônibus no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) está marcado para as 15h a pedido do SPUrbannus (Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de São Paulo).

Em nota, o sindicato patronal informou que enviou, no fim da tarde desta terça-feira (28), "correspondência à prefeitura, Secretaria de Segurança Pública, Secretaria Municipal de Segurança Urbana, Guarda Civil Metropolitana e SPTrans pedindo de reforço policial nas garagens e principais corredores de ônibus para garantir a operação da frota possível, com o objetivo de minimizar os efeitos da paralisação dos operadores".

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