Greve em SP: Justiça determina que 80% dos serviços do Metrô operem em horário de pico

CPTM também vai paralisar e, após decisão, empresa deverá manter 100% do efetivo, sob pena de multa de R$ 2 milhões

27/11/2023 - 15h32 (Atualizado em 29/03/2024 - 09h39)

O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) determinou que 80% dos serviços metroviários operem em horários de pico e 60% nos demais períodos durante a greve prevista para esta terça-feira (28) na cidade de São Paulo.

A categoria deve manter 80% do efetivo funcionando entre as 6h e as 9h e das 16h às 19h. Caso descumpram as determinações, que foram divulgadas nesta segunda-feira (27), a multa diária estipulada é de R$ 700 mil.

A decisão é do desembargador Marcelo Freire Gonçalves, vice-presidente judicial do TRT. Apenas as linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda, concedidas à iniciativa privada, vão operar normalmente durante a paralisação.

O Governo de São Paulo determinou ponto facultativo em todos os serviços públicos estaduais da capital devido à greve. Também está previsto que a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e a Sabesp (Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo) paralisem.

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Em relação à CPTM, os trabalhadores da empresa deverão manter 100% dos serviços no horário de pico — das 4h às 10h e das 16h às 21h —, além de 80% nos demais intervalos, sob pena de multa de R$ 2 milhões.

Já os empregados da Sabesp deverão manter disponíveis 70% do contingente ligado à prestação de serviços essenciais de saneamento básico, tratamento e abastecimento de água, bem como esgoto, com multa diária de R$ 30 mil em caso de descumprimento. As decisões são da desembargadora Ivete Ribeiro.

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