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Homem que decapitou menina de dez anos em Guarulhos é condenado a 26 anos de prisão

Braço e perna também foram decepados e ela foi identificada por DNA; crime ocorreu em 2013

São Paulo|Do R7

A Justiça de São Paulo condenou na terça-feira (2) Reginaldo Tomaz de Moura a 26 anos de prisão pela morte de Laisa Correia Xavier, de 10 anos. O corpo da menina foi encontrado decapitado, em avançado estado de decomposição. A identificação só foi possível por meio de exame de DNA. O crime aconteceu em outubro de 2013, em Guarulhos, na Grande São Paulo.

Relembre o caso:

A polícia chegou ao réu por meio de uma testemunha que viu o homem em companhia da menina em um ônibus, dois dias antes do desaparecimento de Laísa. A forma truculenta como Moura tratava a menina chamou a atenção da testemunha que gravou a fisionomia dos dois e, mais tarde, reconheceu a foto da menina quando o desaparecimento dela foi divulgado.

Um retrato falado do suspeito foi feito a partir da descrição da testemunha e, em janeiro deste ano, os policiais de Guarulhos prenderam um homem com as mesmas características do desenho. Na delegacia, o homem preso foi reconhecido pela testemunha e confessou o homicídio, mas negou a ocultação do cadáver. Como ele tinha histórico de crimes sexuais, a polícia trabalhou com a hipótese de ele ter dominado a vítima para estuprá-la, o que foi negado pelo suspeito.


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Menina de dez anos foi decapitada
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Durante o julgamento, o acusado negou o crime, alegando ter sido torturado para confessar a morte da criança. Os jurados, entretanto, acolheram a tese da promotoria e o consideraram culpado pelo homicídio e pela destruição e ocultação do cadáver. Também reconheceram duas agravantes — crime contra criança e reincidência —, o que fez com que as penas fossem aplicadas acima do mínimo.

Reginaldo Moura acabou condenado a 24 anos por homicídio duplamente qualificado (meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima) e a mais 2 anos por destruição e ocultação de cadáver, em sentença proferida pela juíza Maria Gabriela Riscali Tojeira na noite de terça-feira.

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