Homem que fez refém em shopping era foragido da Justiça, suspeito de assassinar a ex a tiros em SP
Felipe Aquino teria matado a ex-companheira em dezembro, na Brasilândia, zona norte da capital. Desde então, ele era procurado
São Paulo|Isabelle Amaral, do R7
O homem identificado como Felipe Gustavo Aquino, de 26 anos, que foi preso após ter tentado assaltar lojas e feito uma mulher refém em um shopping da Praia Grande, no litoral de São Paulo, na terça-feira (7), era foragido da Justiça desde dezembro do ano passado, pela suspeita de ter assassinado a ex-companheira, Samara Alves, a tiros.
A informação foi confirmada pela SSP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) ao R7. O crime ocorreu no bairro da Brasilândia, na zona norte de São Paulo, no dia 19 de dezembro. A vítima, de 25 anos, não resistiu.
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O órgão não informou o motivo do crime, mas o caso foi registrado na 4ª DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) como feminicídio e, desde então, a polícia tentava achar Felipe, até conseguir rendê-lo durante o assalto com refém na Praia Grande.
A arma que o homem usou para manter a vendedora refém foi a mesma utilizada para matar Samara, segundo a polícia.
O crime chocou os moradores do litoral paulista, já que mobilizou diversas equipes da polícia em frente ao Plaza Shopping para negociar com o homem, que colocou a arma na cabeça de uma vendedora da Pernambucanas para fazê-la refém.
Felipe e outros dois suspeitos invadiram o local para roubar a loja de joias Vivara. A gerente do estabelecimento percebeu a ação e acionou o botão de pânico. Quando os policiais chegaram, o trio tentou fugir e invadiu a loja Pernambucanas.
Lá, houve uma intensa conversa entre o negociador da polícia e Felipe, para que ele soltasse a vítima. Após duas horas, o homem e os outros dois suspeitos foram presos em flagrante.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Felipe também era procurado pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) e foi jurado de morte pela facção. Agora, Felipe responde por roubo triplamente qualificado e feminicídio.