Investigação sobre agressão no Jockey Clube de SP é retomada
Milka Borges teve o rosto desfigurado ao ser atacada por uma modelo com um copo de vidro dentro de um restaurante no dia 11 de janeiro deste ano
São Paulo|Elizabeth Matravolgyi, da Agência Record
A Polícia Civil retomou a investigação sobre o caso da mulher que teve o rosto desfigurado após ser agredida dentro de um restaurante no Jockey Clube de São Paulo no dia 11 de janeiro deste ano.
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O boletim de ocorrência da época registrou o caso como lesão corporal. No entanto, os advogados da corretora de imóveis Milka Borges, vítima da agressão, entendem que houve uma tentativa de homicídio e entrou com um pedido de indenização em um processo civil e penal.
De acordo com Milka, a modelo Fernanda Bonito jogou um copo de vidro no seu rosto. Ela é namorada do irmão de um dos proprietários do restaurante. Fernanda deu entrevista ao Domingo Espetacular, em que se disse arrependida (veja abaixo).
O MP-SP (Ministério Público de São Paulo), que acompanha o caso e pediu a retomada do inquérito, alega que ainda falta ouvir testemunhas e requisitar exames médicos e de corpo de delito para que o inquérito seja concluído e uma denúncia, apresentada.
Devido à pandemia da covid-19, as diligências requisitadas pela polícia não puderam ser realizadas. Com a volta gradual dos serviços, segundo o MP-SP, a polícia retomou o inquérito policial.
O MP argumentou ainda que o laudo do exame de corpo de delito complementar da vítima deve ser feito após o dia 11 de janeiro de 2021, para que os peritos possam analisar de forma correta a gravidade dos danos sofridos. Apenas com a realização dos exames será possível classificar o tipo da agressão e consequentemente o crime cometido pela modelo Fernanda Bonito
A defesa de Milka afirmou ainda que as testemunhas essenciais já foram ouvidas, porém outras duas pessoas devem prestar depoimento nos próximos dias.
O caso é investigado no 34º Distrito Policial. De acordo com a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo), novas testemunhas foram ouvidas e outras deverão prestar depoimento nos próximos dias. O laudo complementar da vítima, emitido pelo Instituto Médico Legal (IML) também foi anexado ao inquérito.