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Justiça condena brasileiro aliado de cartel mexicano a 40 anos de prisão

Sentença da Justiça Federal do MS leva para a cadeia crimonoso conhecido como Minotauro, que movimentava cerca de R$ 1 bilhão por mês com drogas

São Paulo|Willian Franco, Tony Chastinet e Marcela Larocca, da Record TV

Minotauro é condenado a 40 anos
Minotauro é condenado a 40 anos Minotauro é condenado a 40 anos

A Justiça Federal de Mato Grosso do Sul condenou, nesta quinta-feira (10), o traficante brasileiro Sérgio Quintiliano Neto, conhecido como Minotauro, a mais de 40 anos e 9 meses de reclusão pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e falsidade ideológica. A esposa do traficante e um piloto de helicóptero também foram condenados.

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Preso desde fevereiro de 2019, o criminoso é acusado de movimentar cerca de R$ 1 bilhão por mês em drogas e manter relações com o cartel mexicano Jalisco Nova Geração, responsável por assassinatos em massa, sequestros e outros crimes brutais.

No entanto, o Jornal da Record revelou que, apesar de preso, Minotauro ainda comandaria um milionário esquema na América do Sul. Imagens obtidas com exclusividade pela Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai flagraram o momento em que agentes paraguaios chegaram até a fazenda apontada como o "QG" do grupo.

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Minotauro atuava entre as cidades de Pedro Juan Caballero e Ponta Porã, ponto do estado sul-mato-grossense que faz fronteira com o Paraguai e área dominada por narcotraficantes. A região servia como rota de entrada de entorpecentes no Brasil.

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Helicópteros

As drogas e armas saíam do Paraguai em helicópteros com destino ao interior de São Paulo. Do estado paulisa, seguiam para portos na região nordeste do país e, em seguida, a Europa. Além da logística aérea, a organização também é acusada de utilizar as estradas do estado para transportar os carregamentos até os principais centros urbanos do país. 

Minotauro também é apontado pelas forças de segurança do Mato Grosso do Sul como um dos responsáveis por uma guerra na região de fronteira, onde execuções ocorrem em plena luz do dia.

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