A Justiça de São Paulo concedeu nesta sexta-feira (30) liberdade provisória para Gessica Barbosa, presa na quarta-feira (28) sob suspeita de incendiar a estátua do Borba Gato, na zona sul de São Paulo, no último sábado (24). A decisão é da juíza Gabriela Marques da Silva Bertoli.
A Polícia Civil havia solicitado a soltura de Gessica pela manhã.
Gessica é mulher de Paulo Lima, conhecido como Galo, líder do grupo "Entregadores Antifascistas" e preso pela mesma razão. Ela acompanhou o marido na ida à delegacia na quarta-feira (28).
Segundo a defesa do casal, Galo esteve com a mulher no 11º DP (Santo Amaro), na zona sul da capital, depois que um mandado de busca e apreensão na casa deles foi expedido para o local errado. Galo apresentou o endereço correto e autorizou a entrada da polícia.
Enquanto estavam na delegacia, a prisão temporária dos dois foi decretada.
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Gessica, no entanto, diz a defesa, não participou e nem esteve no local do ato em que o monumento foi incendiado. Ela fou levada à carceragem feminina do 89° DP (Portal do Morumbi).
Ainda de acordo com a nota, Danilo Oliveira (Biu), também compareceu de forma espontânea para auxiliar nas investigações e assumir sua participação no ato, mas não foi detido.
A polícia já tinha indiciado Thiago Viera Zem, de 35 anos, dono do caminhão que foi usado para o transporte de pessoas e pneus até a estátua de Borba Gato. Thiago foi solto por ordem judicial em atendimento a um pedido da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, como mostra decisão proferida pela juíza Eva Lobo Chaib Dias Jorge.