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Justiça nega pedido para bloquear bens do presidente da Cohab

Alvo de suposto enriquecimento ilícito, o diretor-presidente Edson Aparecido afirma, por meio de assessoria, que é inocente

São Paulo|Plínio Aguiar, do R7, com Agência Estado

Edson Aparecido é alvo de ação por suposto enriquecimento ilícito
Edson Aparecido é alvo de ação por suposto enriquecimento ilícito Edson Aparecido é alvo de ação por suposto enriquecimento ilícito

O juiz da 4ª Vara da Fazenda Pública Antonio Augusto Galvão França negou o pedido do Ministério Público de São Paulo de bloquear os bens do diretor-presidente da Cohab (Companhia Metropolitana de Habilitação de São Paulo), Edson Aparecido. Ex-chefe da Casa Civil no governo de Geraldo Alckmin (PSDB), ele é alvo de ação civil pública por suposto enriquecimento ilícito.

A ação investiga se Aparecido teria enriquecido de maneira ilícita envolvendo transação de um apartamento. O presidente da Cohab comprou o imóvel em 2007 pelo valor de R$ 620 mil. No entanto, segundo o promotor de Justiça Marcelo Milani, "valor venal do imóvel declarado naquela mesma escritura pública foi de R$ 744.344,00, com valor de referência de R$ 1.314.260,10".

"Essa discrepância de valores (de compra e de mercado) já se mostra suspeita o suficiente para colocar em dúvida a licitude do negócio: evidente que o demandado Edson Aparecido dos Santos suportou ilícito enriquecimento ao adquirir o apartamento por valor inferior ao real", anotou o promotor.

A ação pedia liminarmente o bloqueio de bens de Aparecido. Ao rejeitar o requerimento do Ministério Público, o juiz Antonio Augusto Galvão França afirmou não constatar "prova do risco de dilapidação patrimonial".

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"Além disso, ressalvado o apartamento localizado no edifício Maison Charlotte, não há indicação exata do montante excedente à regular remuneração do requerido, o que, em tese, será apurado na fase de instrução ou em liquidação de eventual sentença condenatória", anotou.

O magistrado ainda constatou "ausência da exata dimensão do importe configurador do enriquecimento sem causa faz com que não haja razoabilidade no bloqueio indiscriminado dos bens do requerido". "Além disso, no caso em pauta, não verifico indicação de tenha havido efetivo prejuízo ao erário".

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Defesa

Por meio da assessoria de imprensa da Cohab, o diretor-presidente da Companhia, Edson Aparecido, declarou que é inocente. "Edson Aparecido ainda não foi informado, não tomou conhecimento oficial da ação, mas reafirma sua inocência em relação ao que é objeto da investigação."

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