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Laudo conclui que menino agiu sozinho na morte de Raíssa Eloá

Relatório da Polícia afasta hipótese de que outra pessoa tenha participado do crime. Adolescente de 12 anos, suspeito do crime, será julgado nesta sexta (1)

São Paulo|Do R7, com informações da Record TV

Corpo de Raíssa foi encontrado pendurado em uma árvore com sinais de violência
Corpo de Raíssa foi encontrado pendurado em uma árvore com sinais de violência

Um laudo elaborado por peritos da Polícia Civil de São Paulo, antecipado com exclusividade pelo apresentador Luis Bacci no programa Cidade Alerta, da Record TV, nesta quinta-feira (31), revela que não havia uma terceira pessoa na cena da morte da menina Raíssa Eloá Caparelli, de nove anos, conforme havia dito em depoimento o adolescente apreendido como o principal suspeito do crime. O menor, que permanece internado em uma unidade da Fundação Casa da capital paulista, terá o destino definido pela Justiça na sexta-feira.

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"Nas amostras enviadas, foram localizados apenas dois perfis no local, sendo um da vítima e o outro do menor", concluiu o trabalho da Polícia Científica sobre o caso investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).

O exame também confirmou que houve luta corporal entre a vítima e o agressor em local diferente de onde o corpo foi encontrado. "A presenca de gotejamentos nematoides sobre as folhas a 35 metros indica que Raíssa estava ferida antes de chegar à arvore", diz o laudo.


A polícia também não descarta a possibilidade de Raíssa ter se movimentado para fugir do ataque. "Há a possibilidade que da vítima ter se movimentado no entorno do tronco para a esquerta até a sua imobilização", revelou Luis Bacci ao ler trechos do documento policial. Outro laudo, divulgado anteriormente, confirmou que Raíssa foi abusada sexualmente antes de ser morta por asfixia.

O trabalho da perícia será fundamental para a decisão da Vara da Infância e Juventude de São Paulo sobre a manutenção do adolescente sob custódia do Estado. O menor, considerado pelas autoridades como altamente perigoso, também sofreria de transtornos mentais.


O caso

Raíssa foi encontrada morta, perto de uma árvore, durante festa onde estudava, no CEU (Centro Educacional Unificado) Anhanguera, zona norte de São Paulo, no início da tarde do dia 29 de setembro.


A menina havia participado de uma festa na escola, acompanhada da mãe e um irmão. Em determinado momento, a mãe saiu de onde a criança estava por alguns instantes para pegar pipoca e, quando voltou, a menina havia desaparecido.

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Funcionários e participantes da festa ajudaram a procurar pela menina na escola e proximidades. Cerca de duas horas depois do desaparecimento, a menina foi encontrada por um adolescente pendurada em uma árvore na área restrita da escola.

A GCM foi acionada e isolou o local. A criança estava com manchas de sangue no rosto e lesões no ombro. Próximo de onde ela estava, os guardas viram marcas de sangue no chão, além de um par de chinelo, um saco plástico e uma capa de tecido TNT.

Segundo a família, Raíssa era autista e não falava com estranhos. O caso é investigado pelo DHPP (Departamente de Homicídio e Proteção à Pessoa) da Polícia Civil.

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