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Mãe que confessou ter matado as filhas disse que já tinha tentado assassiná-las outras três vezes

As duas meninas foram encontradas mortas dentro de casa em Itaquaquecetuba

São Paulo|Do R7, com Rede Record

Patrícia disse que matou as filhas por não ter condições de criá-las
Patrícia disse que matou as filhas por não ter condições de criá-las

A auxiliar de enfermagem Patrícia de Jesus Silva, de 33 anos, que confessou ter matado as duas filhas em Itaquaquecetuba, na região metropolitana de São Paulo, disse que havia tentado assassinar as crianças outras três vezes desde o nascimento da filha mais nova, de cinco meses. Ela está internada no Hospital Geral de Guarulhos, sob custódia da polícia, após tentar suicídio.

De acordo com a polícia, o depoimento foi concedido ao delegado Deodato Rodrigues, que foi ao hospital onde a suspeita está internada. Ela havia tentado se matar na manhã desta sexta-feira (5) ao se jogar na frente de um carro em Guarulhos. Além de confessar as tentativas de homicídio, a mulher contou em detalhes como matou as filhas e ainda disse que cometeu os crimes por não ter condições de criar as crianças.

Patrícia e o marido estavam casados há cinco anos. Na última terça-feira (2), ela havia completado 33 anos, mas estava triste e não quis comemorar. Ela havia relatado a vizinhos que, quando estava grávida, pensava que teria um menino, mas nasceu outra menina. Conhecidos também relataram que ela tomava remédios fortes para emagrecer e sentia muitas dores de cabeça.

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Patrícia trabalhava em casa e vendia produtos de limpeza. Em depoimento, o marido dela teria afirmado que a auxiliar de enfermagem vinha apresentando quadro depressivo, afirmou o delegado Marcos Batalha, titular da Seccional de Mogi das Cruzes.

— Uma das possibilidades é que ela sofra de depressão pós-parto.


O crime

Na tarde de quinta-feira (4), Patrícia ligou para a mãe dela avisando que as duas filhas estavam trancadas dentro de casa. Segundo a avó das meninas, a voz de Patrícia estava estranha e parecia que ela havia bebido algo. Quando chegou ao local, a avó ligou para a outra avó das crianças e pediu ajuda a vizinhos, que arrombaram a porta.


Os corpos das duas meninas, de cinco anos e de cinco meses, estavam no chão da cozinha. De acordo com a polícia, as vítimas tinham marcas no pescoço, o que pode indicar que elas foram esganadas. Porém, um laudo deve apontar a causa das mortes.

De acordo com vizinhos, o botijão de gás estava com o lacre rompido e havia uma caixa de fósforos do lado. A suspeita é de que, além de asfixiar as crianças, a mãe teria tentado colocar fogo na casa, mas desistiu. Depois, ela trancou a casa e saiu.

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