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Marido de Carol Bittencourt presta depoimento para polícia por carta

O empresário foi indiciado por homicídio culposo, sem intenção de matar, devido a negligência de navegar mesmo com alertas de mau tempo

São Paulo|Do R7, com informações da Agência Record

Empresário e modelo estavam navegando quando um mau tempo causou o acidente
Empresário e modelo estavam navegando quando um mau tempo causou o acidente

A Polícia Civil recebeu nesta segunda-feira (24) um documento com o depoimento do empresário Jorge Sestini, marido da modelo Caroline Bittencourt e condutor da lancha em que a modelo estava antes de morrer afogada, após cair no mar devido ao mau tempo. O empresário foi indiciado por homicídio culposo, sem intenção de matar.

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Segundo a Polícia, Sestini admitiu que eles não utilizavam equipamentos de segurança, mesmo após ele decidir navegar mesmo com avisos de mau tempo na região. 

O depoimento do empresário foi coletado por meio de uma carta precatóriam quando é enviado questões formuladas pelo delegado e que foi respondido por Sestini e entregue nesta segunda.


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"A autoridade responsável encaminhou a carta precatória para a oitiva do condutor da embarcação e recebeu o retorno nesta segunda-feira (24/06). A equipe segue com as demais providências para relatar o caso", informou a SSP-SP (Secretaria de Segurança de São Paulo) por meio de nota.


Caroline Bittencourt morreu afogada no dia 28 de abril, após cair no mar, quando o barco do casal estava no canal de São Sebastião, próximo a Ilha Bela, no litoral norte de São Paulo.

A tempestade, com ventos de até 120 quilômetros, provocou ondas enormes que desestabilizaram o barco em que o casal estava navegando.


Caroline Bittencourt caiu no mar e o marido Jorge Sestini pulou para resgatar a mulher, mas não conseguiu salvá-la. O corpo da modelo foi encontrado horas depois na praia das Cigarras, em São Sebastião.

O empresário Jorge Sestine nadou por quase 3 horas e, ainda no mar, foi resgatado por um marinheiro que estava em uma lancha.

O delegado Vanderlei Pagliarini de Almeida Filho, que investigou as causas do acidente, concluiu que Jorge Sestini teve conduta culposa na morte da esposa, quando não há a intenção de matar.

Segundo as investigações, o empresário foi alertado pelo dono da Marina "Lemar Garagem Náutica", que as condições climáticas seriam desfavoráveis no final de semana.

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