Indiciado por homicídio culposo (não intencional) pela morte da esposa, a modelo Caroline Bittencourt, que caiu no mar durante uma tempestade em Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, o empresário Jorge Sestini poderá ter a pena perdoada em caso de condenação na Justiça.
Para a Polícia Civil, Sestini foi negligente ao permitir que a esposa embarcasse na lancha do casal sem a utilização de um colete salva-vidas mesmo tendo sido alertado sobre a possibilidade da chegada de uma tempestade pelo dono da marina.
Leia também: Ouça áudio que incriminou o marido de Caroline Bittencourt
No entanto, desembargadora Ivana Davi da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo explica que, em alguns casos, o juiz pode entender que a pessoa processada pelo crime já tenha sido foi suficientemente punida pela perda de um familiar e conceder o perdão judicial.
Leia também
"O Estado entende que a pena natural que vai viver na vida dele é maior que qualquer pena no ordenamento juridico. São situações em que a pessoa que foi acusada de uma negligência, imperícia ou imprudência. Po mais que o Estado tente apená-lo, a vida já vai lhe dar uma pena", destacou a desembargadora Ivana Davi.
Jorge Sestini pulou do barco para salvar a esposa e lutou contra as ondas do mar revolto no Canal de São Sebastião por cerca de três horas. Ele foi resgatado por um pescador. O corpo de Caroline Bittencourt foi encontrado a cerca de 15 km do local onde a modelo estava quando caiu na água.
Caroline Bittencourt já foi eleita a mulher mais bonita do Brasil: