Mesmo avançando nas negociações, empresa e metroviários não chegam a um acordo

Representantes do Metrô (Companhia do Metropolitano de São Paulo), do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Metroviários e Sindicato dos Engenheiros no Estado se reuniram na tarde desta segunda-feira (3) na sala de audiências do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região. Apesar de avançarem nas negociações, as partes não chegaram a um acordo, o que mantêm o risco de greve.

Quanto ao reajuste salarial, a proposta da empresa é conceder 5,37% e mais 2,5% de índice de produtividade, totalizando 8%. Porém, a categoria reivindica aumento real de 14,16%.

Já em relação à equiparação salarial, a empresa se comprometeu, até dezembro de 2013, a regularizar as situações pendentes, inclusive pagando as diferenças correspondentes em janeiro de 2014. Até o dia 22 de junho, o metrô também prometeu uma relação dos salários, nomes e data de admissão dos funcionários atingidos pelo nivelamento.

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Progressão na carreira

O Metrô também disse em reunião que a questão da progressão na carreira e diminuição de tempo de intervalo será analisada por meio de um estudo por área técnica e função. A empresa também ofereceu uma 13ª cota de vale alimentação para dezembro deste ano. Os metroviários ficaram de levar a proposta para a assembleia da categoria que será realizada na noite desta segunda-feira (3).

Na última semana, o Tribunal Regional do Trabalho já havia determinado que, em caso de greve, a categoria mantenha 100% dos trabalhadores no horário de pico (6h às 9h e das 17h às 19h) e 70% nos demais horários.