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Mesmo com chuvas, Cantareira tem apenas 28,1% da capacidade

Maior manancial de São Paulo teve variação negativa e permanece em alerta. Juntos, os sete mananciais têm 37,2% de reservação 

São Paulo|Do R7

Mesmo com chuvas, sistema Cantareira tem apenas 28,1% da capacidade total
Mesmo com chuvas, sistema Cantareira tem apenas 28,1% da capacidade total Mesmo com chuvas, sistema Cantareira tem apenas 28,1% da capacidade total

O volume de armazenamento de água nos reservatórios de São Paulo continua caindo apesar do temporal do fim de semana. O sistema Cantareira, o maior reservatório, tem nesta segunda-feira (18) apenas 28,1% da capacidade. Juntos, os sete mananciais totalizam 37,2% da capacidade para abastecimento da população, segundo dados da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). 

Apenas o sistema Rio Grande tem volume de armazenamento considerado normal, com 79,1%. O São Lourenço subiu para 56,1% de reservação. Já os outros mananciais registram menos da metade da capacidade: Rio Claro (37,1%), Alto Tietê (38,4%), Guarapiranga (47,1%) e Cotia (47,6%).

O Cantareira está em alerta. O sistema é formado por cinco reservatórios (Jaguari, Jacareí, Cachoeira, Atibainha e Paiva Castro). Para o volume ser considerado normal, o manancial deveria ter ao menos 60% da capacidade de armazenamento. 

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A Sabesp tem uma escala para medir o volume útil dos reservatórios. O manancial apresenta estado normal quando o volume é igual ou superior a 60%; estado de atenção com o volume igual ou superior a 40% e inferior a 60%; em alerta, superior a 30% e inferior a 40%; e em restrição, superior a 20% e inferior a 30%. A medição de referência é a do último dia do mês.

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Apesar do cenário atual, a Sabesp ainda não prevê alteração na operação do sistema Cantareira, mas revela que está retirando menos água do manancial.

A captação é "atualmente de 23 m³/s, inferior ao limite máximo de 27 m³/s autorizado, o que é possível graças à integração com os demais sistemas", informou em nota.

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A companhia também ressaltou que "não há risco de desabastecimento neste momento, mas reforça a necessidade do uso consciente da água".

Segundo a Sabesp, a projeção para a região metropolitana de São Paulo aponta níveis satisfatórios dos reservatórios com as perspectivas de chuvas do fim da primavera e início do verão, quando a situação será reavaliada. 

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