O Metrô anunciou, nesta segunda-feira (18), que rescindiu os contratos com os consórcios responsáveis pela construção da Linha 17-Ouro.
Os consórcios Monotrilho Pátio e Monotrilho Estações, formados pelas empresas Andrade Gutierrez e CR Almeida, que tinham respectivamente como objetivo a construção do pátio e estações do monotrilho da Linha 17.
“Desde o final do ano passado, os consórcios desaceleraram o ritmo das obras e não vinham cumprindo os prazos estabelecidos”, afirmou o Metrô, em nota. “O Metrô realizou vistorias que indicaram o abandono das obras do monotrilho da Linha 17-Ouro. As empresas foram notificadas várias vezes para retomarem os trabalhos, o que não foi cumprido.”
O Metrô afirmou que vai procurar o segundo colocado das licitações para verificar o interesse em assumirem as obras da Linha 17.
“O Metrô lamenta que as empresas tenham descumprido termos contratuais ao paralisar as obras, configurando abandono”, diz o comunicado do Metrô. “As multas previstas podem passar de R$ 100 milhões.”
Com 7 km de extensão, a linha, que deve ligar o Broolkin ao aeroporto de Congonhas, deveria, de acordo com as primeiras previsões, ficar pronta para a Copa de 2014.