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Mulher 'intocável' do PCC fazia contabilidade do tráfico e cadastro de novos integrantes na facção

Suliane Arantes havia sido presa em 2018, prometeu não cometer mais crimes pelos filhos, mas foi detida de novo na sexta (3)

São Paulo|Do R7, com Record TV


Responsável pela contabilidade do tráfico de drogas e por aceitar e cadastrar o nome de novos integrantes da facção, Suliane Abitabile Arantes, conhecida por ser a 'intocável' do PCC (Primeiro Comando da Capital), foi presa na sexta-feira (3), na zona leste de São Paulo, mas estava foragida da Justiça do Distrito Federal desde 27 de fevereiro.

A mulher, também conhecida como Elektra, Assombrada e Kitana, tinha uma extensa ficha criminal e havia sido presa em 2018 por suspeita de fazer parte da facção.

Ela afirma que entrou para o PCC por problemas familiares
Ela afirma que entrou para o PCC por problemas familiares

Na época, durante uma audiência, Suliane revelou que entrou para o PCC por conta de um problema familiar e que a polícia não havia ajudado. Depois disso, segundo ela, foi convidada para cuidar das planilhas financeiras da organização criminosa porque tinha cursos de informática.

A reportagem da Record TV teve acesso ao vídeo da audiência em que a mulher faz algumas revelações. "Quando souberam que eu tinha esses cursos, me cadastraram como planilheira", revelou Elektra. Ela ainda confessou que "batizou" novos membros da facção no Distrito Federal.

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Mulher 'intocável' diz que se arrepende de ter entrado para a facção

A mulher disse, ainda, que se arrepende de ter entrado para a facção, principalmente por causa dos filhos, dos quais exibia fotos com frequência nas redes sociais. "Eu entrei impulsionada por uma coisa que ocorreu comigo", afirmou.

Além disso, ela afirmou, na época em que estava presa em 2018, que o que mais "pesava" não era estar na cadeia, mas sim a distância dos filhos.

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Suliane ainda prometeu que não faria o mesmo quando saísse da cadeia, para que os filhos não sofressem mais. "Eles não merecem."

No entanto, assim que ela saiu da cadeia, continuou atuando no PCC, o que motivou uma nova detenção. Ela é investigada por posse ilegal de armas e associação criminosa.

A defesa da mulher foi procurada, mas não houve retorno.

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