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Novos casos de apagões em SP vão ser incluídos em processo do Ministério da Justiça contra a Enel

Ação administrativa foi aberta no ano passado; em novembro, 2,1 milhões de pessoas ficaram sem luz por dias, segundo a empresa

São Paulo|Rafaela Soares, do R7, em Brasília

Apuração é conduzida pela Senacon
Apuração é conduzida pela Senacon Rovena Rosa/Agência Brasil

O ministro da Justiça e Segurança Pública Ricardo Lewandowski determinou que novos casos de apagões em São Paulo sejam incluídos no processo administrativo contra a distribuidora de energia Enel. A empresa é investigada por suposto descumprimento do CDC (Código de Defesa do Consumidor), já que o fornecimento de energia elétrica é considerado um serviço público essencial. O processo é conduzido pela Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor).

A partir de agora, a empresa tem um prazo de 20 dias para apresentar a defesa, esclarecendo os detalhes do ocorrido e informando as ações tomadas para normalizar o serviço. Com base nisso, a Senacon deve decidir sobre eventuais sanções.

"O fornecimento de energia elétrica é considerado um serviço público essencial, e o princípio da continuidade, derivado da Constituição Federal, estabelece que tais serviços não podem ser interrompidos, mesmo quando fornecidos por empresas privadas, conforme disposto no artigo 22 do CDC", ressaltou a nota técnica da secretaria.

Em novembro do ano passado, 23 municípios atendidos pela empresa ficaram sem energia. Segundo a empresa, o corte de energia afetou diretamente 2,1 milhões de clientes. O apagão foi causado por uma tempestade com ventos intensos e quedas de árvores na capital e regiões metropolitanas de São Paulo. Na época, a Senacon pediu explicações para a Enel sobre as medidas que seriam tomadas para restaurar o fornecimento de energia.

A empresa respondeu no dia 8 de janeiro e alegou que o evento climático causou danos substanciais à rede elétrica nos dias 3 e 4 de novembro.

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