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Ocupação de leitos de UTI sobe a 81% na Região Metropolitana de SP

Presidente do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde, Geraldo Reple, disse que "estamos chegando em um limite altamente perigoso"

São Paulo|Do R7

Leitos do hospital de campanha do Pacaembu
Leitos do hospital de campanha do Pacaembu Leitos do hospital de campanha do Pacaembu

O índice de ocupação de leitos de UTI subiu para 81% na região metropolitana da capital e para 70% no caso de leitos de enfermaria, segundo o secretário de Saúde do Estado de São Paulo, José Henrique Germann. O secretário de Saúde de São Bernardo do Campo e presidente do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde de São Paulo (Cosems-SP), Geraldo Reple, afirmou que "estamos chegando em um limite altamente perigoso".

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No Estado o índice de ocupação para leitos de UTI é de 61,6% e para leitos de enfermaria, de 44,5%. De acordo com o coordenador do Comitê de Contingência do Coronavírus, David Uip, "a pandemia no interior está atrasada com relação à capital em duas semanas".

Segundo o professor e infectologista, Carlos Fortaleza, a disseminação do vírus no interior no Estado está relacionada a dois fatores: o cálculo populacional - que leva em consideração a densidade demográfica, relevância regional e a conectividade entre os municípios -, que pode levar a um aumento do risco imediato de casos até cinco vezes maior, e a distância com relação à cidade de São Paulo. Segundo Fortaleza, a cada 100 km de distância da capital, o risco é 25% menor.

"Nós vemos que há rotas de disseminação ao redor da capital e pelas grandes rodovias do Estado", afirmou Fortaleza durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes.

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