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Operação desmonta esquema de lavagem de dinheiro e furto de energia em comércios de SP

Grupo criou rede paralela para fornecer energia a comerciantes, cobrava taxa irregular e chegou a movimentar R$ 1 bilhão ao ano

São Paulo|Edilson Muniz, da Agência Record

Objetos, utilizados pelo grupo, foram apreendidos durante a operação da polícia
Objetos, utilizados pelo grupo, foram apreendidos durante a operação da polícia Objetos, utilizados pelo grupo, foram apreendidos durante a operação da polícia

Ao menos nove pessoas foram detidas na madrugada desta segunda-feira (4) em uma operação que apura crimes de lavagem de dinheiro e furto de energia elétrica em comércios na região do Pari, no centro de São Paulo. Desde o início das investigações, 12 pessoas foram presas.

De acordo com as investigações coordenadas pelo 12° DP (Pari), o grupo é responsável pela criação de redes paralelas e ilegais de energia elétrica para fornecer para comércios na região e cobram taxas pelo serviço semelhante ao cobrado de forma legal.

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Segundo a polícia, as pessoas detidas têm relação com a organização criminosa presa durante a Operação Hades no dia 23 de maio. Na ocasião, o CEO do São Caetano Futebol, Manoel Sabino Neto, foi detido por ligação com suposto esquema de lavagem de dinheiro nos comércios populares de São Paulo.

Os suspeitos foram encaminhados ao 12° DP do Pari, que investiga o esquema criminoso. Segundo os investigadores, são investigadas três milícias supostas de atuar na região do centro. Juntas, os grupos faturam quase um R$ 1 bilhão ao ano em cerca de 4 mil pontos no centro ligados aos grupos.

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Foram descobertos pelo menos 10 mil pontos, em diversas regiões ligados ao grupo. Nesses locais, a associação criminosa aluga espaços para ambulantes, cobra manutenção, aluguel de máquinas de cartão e segurança do local. A licença de forma irregular chega a ser R$ 150 mil por ano, com renovação cobrada por R$ 5 mil.

A investigação, que dura mais de um ano, descobriu que pelo menos três milícias levantam um dinheiro bilionário com ligações clandestinas de energia elétrica e outros crimes. Cerca de um R$ 1 bilhão é o valor arrecadado por ano pelo grupo.

*Com a colaboração de Paola Vianna, da Record TV

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