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Operação para prender suspeito de matar policial da Rota deixa ao menos 10 mortos, diz ouvidoria

Ação aconteceu no Guarujá, no litoral de São Paulo; ouvidoria da polícia também alega que houve denúncias de tortura

São Paulo|Isabelle Amaral, do R7

Patrick Bastos Reis, soldado da Rota, foi morto em patrulhamento no Guarujá
Patrick Bastos Reis, soldado da Rota, foi morto em patrulhamento no Guarujá

Ao menos dez pessoas morreram durante a operação da polícia para encontrar os responsáveis pela morte de Patrick Bastos Reis, soldado da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), no Guarujá, litoral de São Paulo.

As informações são da ouvidoria da polícia do Estado.

Em entrevista ao R7, nesta segunda-feira (31), o ouvidor Elcio Fonseca afirma que, além das mortes, denúncias de tortura estão sendo apuradas pela corporação.

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A Operação Escudo, iniciada na sexta-feira (28), costuma ser empregada em caso de ataque a agentes de segurança pública.


Segundo o ouvidor, todos os relatos foram passados por telefone por moradores do Guarujá. Agora, de acordo com ele, as equipes planejam ir até a cidade do litoral paulista para "colher os depoimentos ao vivo".

Em nota, a Ouvidoria da PM de São Paulo manifestou "preocupação com a situação vivida na área do Guarujá, marcada por intensificação da violência. Historicamente a região da baixada santista apresenta indicadores preocupantes do ponto de vista da segurança pública e da proteção de direitos, com altos índices de letalidade e vitimização policial".


A SSPSP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) foi procurada pelo R7 para comentar o número de mortes, mas a pasta afirmou que mais informações sobre o caso serão passadas durante coletiva de imprensa nesta segunda (31), com Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública do estado.

Principal suspeito preso

O principal suspeito de ter matado o policial Patrick Bastos Reis, da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), foi preso na zona sul de São Paulo, na noite deste domingo (30).

O homem, batizado pela polícia de "sniper do tráfico", foi identificado como Erickson David da Silva, o Deivinho. Além dele, duas pessoas foram presas por suspeita de terem participado da morte do policial.

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