Passageiros reclamam de preço de corridas de aplicativo em 2º dia de greve no Metrô de São Paulo
As viagens de carro por aplicativo são uma das opções para quem quiser evitar os ônibus e trens lotados
São Paulo|Gabrielle Pedro, do R7
Com a greve dos metroviários, os passageiros que não querem encarar os ônibus lotados estão tendo que recorrer às corridas por aplicativo para chegar ao seu destino. No entanto, os altos preços cobrados pelas viagens, na manhã desta sexta-feira (24), estão sendo alvo de reclamações dos usuários nas redes sociais.
"Vir trabalhar de carro por aplicativo é a melhor coisa, porém está bem caro", escreveu uma internauta no Twitter.
"Vi que as corridas por app estão 60% mais caras! Muito difícil não ser rico nestes tempos", opinou outro.
"Acordei mais cedo para no fim ter que pegar um carro de aplicativo mais caro que tudo para trabalhar. Além disso, tive que ficar quase três horas no trânsito", relatou uma terceira.
"Com essa greve, tentei ir de ônibus, mas não conseguia entrar em nenhum. Chamei um carro por aplicativo, e deu 73 reais. Ainda demorou 40 minuto", contou mais uma.
O R7 procurou a Uber e a 99, duas das maiores empresas que prestam esse tipo de serviço no Brasil, para comentar os preços cobrados pelas corridas entre quinta-feira (23) e sexta (24).
Em nota, a 99 explicou que o preço final da corrida utiliza uma equação que considera a distância percorrida e o tempo de deslocamento, que é definido de acordo com a oferta e a demanda de motoristas parceiros por região.
"Importante ressaltar que o valor final pode ser afetado por variantes como trânsito, chuva ou aumento de pedido de carros por aplicativo. A 99 ainda reforça o seu compromisso com a sociedade e com a mobilidade acessível. A plataforma é uma das soluções que colaboram com a mobilidade nas cidades e tem como compromisso garantir transporte acessível e de qualidade a seus usuários e motoristas parceiros", disse ainda em comunicado.
A Uber não se manifestou até a publicação desta matéria.