A investigação do caso Vitória - menina encontrada morta depois de oito dias desaparecida, numa busca que comoveu o país - chegou a um terceiro carro preto que poderia ter sido usado no crime. Mas a perícia constatou que não havia vestígio da presença da menina no veículo e descartou a pista. O carro pertence a um primo distante da família que cedeu o veículo para a investigação.
Para a polícia, ela teria sido morta no mesmo dia em que desapareceu, na sexta-feira (8), há dúvidas, porém, de quando ela teria sido deixada na mata onde a encontraram.
Segundo o advogado do primo, a polícia não precisou emitir nenhum mandado de apreensão, pois ele contribuiu espontamente para a averiguação. O advogado disse que não há nenhum indício contra seu cliente. Mas como o inquérito está em sigilo, o advogado não pôde passar mais detalhes.
Investigações do corpo de Vitória
Segundo a polícia, o corpo da menina teria sido arrastado por cerca de 8 a 10 metros, distância percorrida entre a estrada e a trilha onde ela foi encontrada. Peritos informaram que houve o estrangulamento da menina.
O material retirado do corpo dela, como a raspagem da unha, foi enviado para o IML SP (Instituto Médico Legal) para que a análise possa dizer se há DNA de outra pessoa no corpo da vítima.
As investigações indicam que ela não foi morta onde o corpo foi encontrado, mas que tenha sido levado para a área de mata.
*Estagiário do R7, com supervisão de Celso Fonseca