PM Juliane teria sido levada para cativeiro antes de ser morta
No local, a polícia encontrou um colchão, roupas femininas e cinco armas. A perícia indicou que a vítima foi levada para a casa após ser baleada
São Paulo|Pedro Pannunzio, do R7*
A Polícia Civil suspeita que a PM Juliane dos Santos teria sido levada para um cativeiro na comunidade de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, onde teria passado os últimos momentos de vida, antes de ser encontrada morta no porta-malas de um carro no último dia 6. Ela havia desaparecido na madrugada de quinta-feira (2), quando foi a um bar com amigas.
Segundo a RecordTV,o local seria conhecido por ser uma casa onde “Neguinha”, suspeita de ser a mandante do assassinato, utilizava para cometer outros crimes. O cativeiro também seria usado como tribunal do crime.
PM Juliane era conhecida pelos amigos como 'garota sorriso'
A perícia indicou que a PM teria sido levada para a casa depois de ser baleada, ainda em um bar na própria comunidade. A distância entre os locais seria de aproximadamente 300 metros. No trajeto, não foram encontradas marcas de sangue. Cães farejadores teriam indicado que a Juliane realmente esteve nesta casa.
No lugar, a polícia encontrou um colchão e roupas femininas, além de cinco armas. Duas delas estavam com a numeração raspada e pertenciam à PM. Uma das armas ainda teria sido identificada como pertencente a “Neguinha”.
PM Juliane passou os últimos dias cuidando da mãe com câncer
O cativeiro possui apenas um quarto e uma cozinha. No local não foram encontrados indícios de que alguma pessoa vivia ali.
Até o momento, dois homens foram presos por suspeita de envolvimento no caso. Um deles é conhecido como "Silvinho". Ele aparece em imagens de câmera de segurança com a moto da PM Juliane. O outro é identificado como "Sem Fronteira" e é apontado como um dos gerentes do tráfico na comunidade.
*Estagiário do R7, sob supervisão de Odair Braz Jr.