O policial militar que abordou uma professora durante protesto em uma escola em Barueri, na Grande São Paulo, foi afastado das atividades operacionais. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, o agente deve ficar em atividades administrativas até o término das investigações, além de ter sido encaminhado para acompanhamento psicológico.Leia mais: Ouvidoria abre inquérito sobre PM que abordou professora em SP Um vídeo que repercutiu nas redes sociais mostra a abordagem feita pelo PM. As imagens expõem a professora diante de um policial militar em frente a um dos portões da escola estadual Lênio Vieira de Morais. Durante a abordagem, o PM grita "é uma ordem policial, seu documento, você está sendo abordada agora". E a professora reage: "Não fala assim comigo". O diálogo continua, mas o policial sobe tom ao insistir pelo documento da funcionária: "Aqui é uma ordem policial, seu documento, por favor. Isso é uma ordem legal". Em determinado momento, ele tira as mãos dela que estavam no bolso e as retira com violência. "Então fica quieta. Aqui é polícia, beleza? Abaixa a voz", diz.Veja também: Professora abordada por PM em Barueri diz: "Tive medo de apanhar" Na visão de Benedito Mariano, ouvidor da Polícia Militar, a agente cometeu excessos durante a abordagem. “A função do policial em manifestação deste tipo é de fazer diálogo com os envolvidos, e não da forma agressiva que cometeu”, argumenta. O órgão, no entanto, não respondeu se o policial será investigado pela Corregedoria. Disse, apenas, que o caso está sendo analisado pelo Comando 20° Batalhão.