A SPTrans (São Paulo Transportes) enviou uma nota no fim da tarde desta quarta-feira (23) em que afirma que a Polícia Militar vai garantir a liberação de caminhões de combustível das refinarias até as garagens de ônibus da cidade de São Paulo, em função da paralisação dos caminhoneiros em protestos contra o preço do oléo diesel.
A gestora do setor de transporte público afirmou ainda que "está reunida desde o início da manhã com as autoridades do setor de segurança para garantir a continuidade do abastecimento de combustíveis das empresas de ônibus da cidade".
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Hoje pela manhã, a SPUrbanuss (Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo) enviou ofício à Prefeitura de São Paulo, Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes, Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Secretaria Municipal de Segurança Urbana e SPTrans manifestando "preocupação com a possibilidade de o transporte por ônibus na cidade de São Paulo ser afetado pela paralisação dos caminhoneiros, que protestam contra a alta do preço do óleo diesel".
Segundo a entidade sindical, das 14 empresas que operam na cidade de São Paulo e são associadas ao SPUrbanuss, oito estão com reservas de diesel suficientes para uma operação parcial nesta quinta-feira (24). As outras seis empresas informaram que o óleo diesel em estoque é suficiente para manter a operação da frota somente até esta sexta-feira (25).
O sistema conta com quase 14 mil ônibus, que rodam cerca de 04 milhões de quilômetros por dia, transportando perto de 06 milhões de passageiros, em 10 milhões de viagens diárias. Mensalmente, são necessários cerca de 40 milhões de litros de óleo diesel para abastecer os ônibus municipais.
Protestos de caminhoneiros bloquearam estradas de 17 Estados. Manifestantes reclamam do aumento do preço do diesel, cujo valor do litro subiu R$ 0,12 nas últimas quatro semanas e custa, em média, R$ 3,59 nos postos