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Polícia apura atuação de membros PCC em ataques de Araçatuba (SP)

Pelo menos dois dos cinco homens presos suspeitos de participar do assalto a instituições bancárias fazem parte da facção

São Paulo|Do R7

Gate realiza trabalhos para a retirada de explosivos em Araçatuba após ataques
Gate realiza trabalhos para a retirada de explosivos em Araçatuba após ataques Gate realiza trabalhos para a retirada de explosivos em Araçatuba após ataques

A Polícia Civil de Araçatuba investiga a atuação de membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) nos ataques ocorridos na segunda-feira (30) contra instituições bancárias de Araçatuba, no interior de São Paulo. Segundo investigadores, pelo menos dois dos cinco presos suspeitos de envolvimento com as ações até o momento têm ligação com a facção criminosa.

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A força tarefa comandada pela Polícia Federal também investiga a participação de membros do PCC nos ataques. Os agentes buscam descobrir se os assaltos foram liderados pela organização criminosa ou se membros da facção participaram de forma indireta com o fornecimento de armas em troca de parte do dinheiro levado das agências.

Um dos suspeitos, Jorge Carlos de Melo, 38 anos, apontados pelo Ministério Público como um dos responsáveis por fiscalizar as ações do crime organizado fora da cadeia foi morto. 

Segundo a polícia, foram pelo menos 30 pessoas fortemente armadas atuando de forma direta nos ataques. Um casal de olheiros foi detido porque seriam os responsáveis por passar todas as informações aos homens que promoveram os ataques. Um suspeito foi preso em Campinas e outros dois em Piracicaba, cidades do interior de São Paulo. Estima-se que foram cinco meses de planejamento para que os homens estudassem a logística na cidade.

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Na noite da quinta-feira (2), policiais do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) apreenderam materiais utilizados em ações criminosas como o ataque contra agências bancárias em Araçatuba. A equipe encontrou roupas camufladas, luvas, lanternas de cabeça, coletes balísticos, botas táticas e binóculos, além de munições .40 e .380.

Dois homens foram presos na ação. No momento, a polícia quer saber se os suspeitos têm envolvimento com o ataque da madrugada de segunda-feira (30) em Araçatuba. O assalto às instituições deixaram a cidade em choque. Isso porque reféns foram usados como escudos na ação e explosivos foram espalhados pela cidade.

A polícia acredita que pelas características dos suspeitos e pelo material encontrado com eles há indícios de que podem estar relacionados ao crime em Araçatuba, mas as investigações serão aprofundadas.

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