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Polícia faz ação contra suspeitos de sequestro de paquistanês em SP

Até agora, dois homens foram presos e levados para sede da Polícia Civil, no centro. Vítima de 37 anos ficou em cárcere por 16 dias

São Paulo|Edilson Muniz, da Agência Record

Polícia de SP realiza operação para prender suspeitos de sequestro de paquistanês
Polícia de SP realiza operação para prender suspeitos de sequestro de paquistanês

Dois suspeitos foram presos durante uma operação da Polícia Civil, realizada na manhã desta segunda-feira (26), para cumprir mandados relacionados ao sequestro de um paquistanês, que ficou 16 dias em cárcere privado. Os suspeitos foram detidos em Arujá, na região metropolitana, e também na zona leste de São Paulo. Um terceiro não foi localizado.

Em fevereiro, o empresário paquistanês de 37 anos foi libertado de cativeiro em Diadema, no ABC Paulista, depois de passar 16 dias em poder dos sequestradores, que exigiam cerca de US$ 46 mil (R$ 250 mil) pelo resgate.

A ação é coordenada pela 1ª Delegacia Antissequestro do DOPE (Departamento de Operações Policiais Estratégicas). Os presos e materiais apreendidos são encaminhados para sede da Polícia Civil, no centro histórico de São Paulo.

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O caso


O empresário de 37 anos foi libertado de um cativeiro em Diadema, na Grande São Paulo. Quatro suspeitos estavam foragidos e dois (um homem e uma mulher) foram presos. 

De acordo com as investigações, a vítima foi rendida em frente a casa onde mora. Depois, foi levado para um barraco onde permaneceu por duas semanas. O espaço era bastante sujo e tinha apenas 7 metros quadrados. Havia um fogão e um colchão.


O delegado Osvaldo Nico Gonçalves, diretor do Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas), acredita que o empresário tenha sido torturado. "Ele ficou amarrado dentro do quarto, sem ventilação, situação totalmente desumana", revelou. Após ser liberada, a vítima ainda estava desorientada. A conversa entre o empresário e os policiais foi feita em inglês.

Negociação com sequestradores


Um vídeo foi enviado para a família nove dias depois do sequestro. Na gravação, os criminosos obrigaram o empresário a mostrar que estava vivo.

A Polícia Civil orientou a família na suposta negociação, enquanto os investigadores descobriram o endereço do cativeiro.

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