Polícia já ouviu três testemunhas de morte de médico da Seleção de Tênis de Mesa
Uma delas contou que ouviu os tiros e viu quando dois homens saíram correndo
São Paulo|Do R7, com SP no Ar e Fala Brasil
A polícia ouviu três testemunhas da morte do médico Dárcio Maurício Correia, de 36 anos. Uma delas contou que ouviu os tiros e viu quando dois homens saíram correndo. Correia era ortopedista da Seleção Brasileira de Tênis de Mesa. Ele foi baleado quando chegava na academia, na qual treinava e também era funcionário.
Depois de estacionar, ele ficou no carro para falar por telefone com um paciente. Ao sair, foi abordado pelos criminosos e levou um tiro. Os criminosos não levaram nada do médico. A vítima morreu a caminho do hospital no qual trabalhava, em Sao Caetano do Sul, na Grande São Paulo. Segundo o delegado Ettore Capalbo Sobrinho, uma das testemunhas viu a fuga dos criminosos.
— Ela vinha descendo a rua onde aconteceu o crime, ouviu um disparo de arma de fogo. Imediatamente, ela virou o rosto e observou que duas pessoas jovens, com estatura de 1,75, aproximadamente, magros, corriam para a parte de cima da rua.
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Para a polícia, a principal hipótese para o crime é um assalto que não deu certo. Ainda não se sabe ainda se o médico reagiu, mas, pelas características, o disparo teria sido acidental ou feito por alguém que não sabia atirar direito. A bala atingiu o braço direito, perto do ombro, passou pelo peito e parou em uma costela. Os dois celulares do médico serão analisados para saber com quem ele falou nos últimos dias.
O pai do médico é deficiente visual e uma das atitudes da família foi doar as córneas dele. O corpo do médico foi enterrado em São Caetano, no ABC Paulista, na terça-feira.
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