Polícia prende segundo suspeito de envolvimento em execução de delator do PCC
Matheus Soares Brito é irmão de outro detido e foi achado na capital paulista após uma denúncia anônima
São Paulo|Augusta Ramos, da Agência Record
Foi preso na madrugada deste sábado (7), na capital paulista, um homem identificado como Matheus Soares Brito, mais um suspeito de envolvimento no assassinato do empresário Vinícius Gritzbach, delator do PCC, no dia 8 de novembro, no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Segundo informações da Polícia Militar, ele é irmão de Marcos, que também foi detido.
Os agentes do 3º Batalhão de Choque de São Paulo realizaram a prisão após receberem uma denúncia anônima de que ele estaria em uma casa de alto padrão, com mais três pessoas. Os quatro foram encaminhados ao Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP)
O primeiro suspeito, Marcos Henrique Soares, de 22 anos, foi preso, também na capital, nesta sexta-feira (6), em uma operação que contou com 30 agentes.
Com ele, foram apreendidos sacos com munições de calibre .556 e .762 e um fuzil, além de celulares. Segundo o Coronel Valmor Racorti, o suspeito se mostrou preocupado e não resistiu à prisão.
Investigações apontam que Marcos teria sido responsável por levar Kauê do Amaral Coelho, apontado como coautor do crime, até o Rio. Ele teria ainda fornecido celulares aos bandidos.
O advogado de defesa de Marcos e Matheus, Eduardo Kuntz, afirmou que o flagrante foi “forjado” e que seus clientes não têm envolvimento com as munições apreendidas.
O tio dos dois, Alan, também foi encaminhado à delegacia, pois as munições encontradas estavam no carro dele, mas a polícia não acredita que ele tenha envolvimento com o crime.
Após a conclusão deste texto, a delegada Ivalda Aleixo afirmou que, diferentemente do que foi informado pela Polícia Civil, Alan e Marcos Henrique Soares não são investigados, no momento, pelo assassinato de Vinícius Gritzbach e foram detidos apenas por porte ilegal de arma.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo montou uma força-tarefa para investigar o crime e ofereceu uma recompensa de R$ 50 mil por informações sobre o paradeiro dos suspeitos.