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Polícia prende 4 jovens após laudo de morte de ambientalista indicar asfixia

Dois casais que estavam na embarcação com Ferrugem, encontrado morto no início de agosto, foram detidos nesta quarta (24)

São Paulo|Do R7, com informações da Record TV

Corpo de Adolfo Duarte foi encontrado na manhã do dia 6
Corpo de Adolfo Duarte foi encontrado na manhã do dia 6 Corpo de Adolfo Duarte foi encontrado na manhã do dia 6

A polícia prendeu nesta quarta-feira (24) os quatro jovens que estavam em uma embarcação com o ambientalista Adolfo Duarte, conhecido como Ferrugem, encontrado morto na represa Billings, em São Paulo (SP), no começo de agosto.

Kathielle Souza Santos, Mikaely da Silva Moreno, Vithorio Alax Silva Santos e Mauricius da Silva passarão por audiência de custódia nesta quinta (25).

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A Justiça paulista decretou as prisões após o laudo do IML (Instituto Médico-Legal) apontar sinais de afogamento e marcas no pescoço da vítima que indicavam asfixia.

O caso

O ambientalista Adolfo Souza Duarte desapareceu após cair de uma embarcação na represa Billings, no Grajaú, zona sul de São Paulo, na noite da segunda-feira (1º). Segundo informações do boletim de ocorrência, ele integrava a ONG Meninos da Billings e trabalhava com viagens de barco para visitantes que quisessem conhecer a represa.

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Na noite da segunda-feira, os amigos Kathielle Souza Santos, Mikaely da Silva Moreno, Vithorio Alax Silva Santos e Mauricius da Silva estavam em um bar próximo da represa quando decidiram fazer um passeio de barco, oferecido por Ferrugem.

Os amigos pagaram cerca de R$ 55 e iniciaram o passeio às 19h16. Segundo depoimento, Ferrugem teria colocado colete salva-vidas apenas nas mulheres e dito que elas poderiam ficar sem a proteção após alguns minutos de viagem.

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Em determinado momento do passeio, o barco acabou solavancando, o que fez com que Mikaely e Ferrugem caíssem na água. Os amigos conseguiram fazer um retorno com o volante do veículo e jogar uma boia para resgatá-los. Apenas Mikaely teria se segurado na boia, e Ferrugem não foi mais visto.

O barco, então, atracou na margem da represa. O quarteto desceu e pediu ajuda a frequentadores do bar, porém alguns deles começaram a agredir três dos amigos com socos e chutes, alegando que eles teriam matado a vítima desaparecida.

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Antes das buscas oficiais, alguns colegas de Ferrugem fizeram buscas pelo amigo, porém sem sucesso. De acordo com a polícia, os quatro jovens não conheciam Ferrugem, nunca o tinham visto antes.

Mauricius, Kathielle e Vithorio, que sofreram ferimentos em decorrência das agressões, foram encaminhados ao IML (Instituto Médico-Legal) para a realização de exame de corpo de delito.

O sócio de Ferrugem, Adrian, disse que a vítima era responsável por conduzir as embarcações e apenas repassava os valores recebidos. Ele informou que o barco estava com a popa danificada. O rastreador mostra que ele foi ligado às 19h16 e desligado às 20h12, o que acabou causando estranhamento.

Após a realização da perícia, Adrian ficará de posse do veículo. A mulher da vítima informou que recebeu a notícia por meio da sogra e que a última vez em que ela e o marido conversaram foi por volta das 19h41. O casal tem uma filha de 15 anos.

Dias depois, o corpo de Ferrugem foi encontrado próximo à área do desaparecimento. A perícia foi acionada, e, horas depois, os familiares da vítima confirmaram que o corpo era do ambientalista.

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