Agentes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), órgão vinculado ao Ministério Público de São Paulo, prenderam nesta sexta-feira (18) o ex-presidente do Santos FC Orlando Rollo.
O cartola, que também é policial civil, foi detido durante uma operação contra o tráfico de drogas e crimes contra a administração pública. Além dele, três policiais civis foram presos.
Em nota, o Gaeco confirmou a operação. Ao todo, os agentes cumprem seis mandados de busca e apreensão e seis de prisão na Baixada Santista.
A investigação, que conta com a parceria da Polícia Federal, ocorre em segredo de Justiça. Integrantes da corregedoria da Polícia Civil prestam auxílio à operação. Por meio de nota, a Corregedoria da Polícia Civil, confirmou que, em apoio ao Gaeco, cumpriu na manhã desta sexta-feira (18), no bairro Ponta da Praia, em Santos, quatro mandados de busca e apreensão e de prisão temporária expedidos pela 5° Vara da cidade contra policiais civis envolvidos no crime de tráfico de drogas.
Segundo a corregedoria, quatro homens, de 44, 49, 50 e 61 anos, foram presos. Nos imóveis em que eles estavam foram apreendidas três pistolas e um simulacro de arma de fogo. Foram solicitados exames junto ao IML (Instituto Médico Legal) e o caso foi registrado na 6° Corregedoria Auxiliar de Santos. As investigações continuam.
Rollo foi presidente do Santos entre o fim de setembro e dezembro de 2020, depois do impeachment de José Carlos Peres. Em 2021, o ex-dirigente recebeu uma homenagem em sessão solene da Câmara Municipal de Santos, em comemoração ao Dia da Polícia Civil.
A reportagem tenta localizar a defesa do ex-presidente. Assim que conseguirmos, a informação será adicionada à matéria.
Leia na íntegra a nota do Gaeco:
"Na manhã desta sexta-feira (18/11), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou operação mirando no tráfico de drogas e em crimes contra a administração pública, cumprindo seis mandados de busca e apreensão e seis de prisão em Santos e São Vicente. Entre os presos por determinação da Justiça paulista estão quatro policiais civis.
A investigação, que conta com a parceria da Polícia Federal, tramita em segredo de Justiça.
Integrantes da Corregedoria da Polícia Civil prestam auxílio à operação."