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Polícia prende suspeito que matou cabeleireiro gay na avenida Paulista

Segundo testemunhas, antes do assassinato, o suspeito teria feito ofensas homofóbicas, afirmando que "gay tem que morrer". Ele alega legítima defesa

São Paulo|Ana Maria Guidi, do R7*

Plínio, de 30 anos, foi morto na Avenida Paulista
Plínio, de 30 anos, foi morto na Avenida Paulista

A Polícia Civil prendeu, nesta terça-feira (26), o suspeito de matar, com uma facada, na última sexta-feira (21), na Avenida Paulista, o cabeleireiro Plínio Henrique de Almeida. Ele confessou o crime, mas negou que o motivo tenha sido homofobia, alegando legítima defesa.

O delegado Hamilton Rocha Benfica, do 78º DP, em conversa com a RecordTV, afirmou que a vítima, de 30 anos, caminhava pela rua de mãos dadas com o namorado quando, segundo testemunhas, o suspeito começou a fazer ofensas homofóbicas, afirmando que "gay tem que morrer". Ao chegarem na avenida Paulista, o companheiro da vítima teria se irritado com as ofensas e desferido um golpe contra o suspeito que, em seguida, teria revidado com uma facada no tórax de Plínio.

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Segundo Benfica, ao confessar o crime, o suspeito teve a prisão temporária de 30 dias decretada e foi indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil. O delegado contou que o homem "negou a motivação homofóbica, mas as quatro testemunhas ouvidas foram muito firmes em relação ao crime de homofobia".

A polícia encontrou o suspeito a partir das imagens das câmeras e do registro da catraca do metrô. Ele tem passagem por roubo, em 2006, e está detido na 78°DP (Jardins).

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