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Polícia vasculhou lixo de suposto integrante do PCC para chegar a megatraficante preso em SP

Anderson Lacerda Pereira, conhecido como 'Gordão', se inspirava em Pablo Escobar e movimentava milhões de reais com o tráfico

São Paulo|Do R7, com informações da Record TV

Polícia investigou lixo de Janio Nascimento, que seria o braço direito do suposto megatraficante
Polícia investigou lixo de Janio Nascimento, que seria o braço direito do suposto megatraficante Polícia investigou lixo de Janio Nascimento, que seria o braço direito do suposto megatraficante

Para chegar a Anderson Lacerda Pereira, apontado como megatraficante ligado ao PCC (Primeiro Comando da Capital) e conhecido como "Gordão", a polícia vasculhou o lixo de um homem que, segundo a investigação, seria o braço direito do suspeito. Gordão foi preso na segunda-feira (5) e ele estava na lista vermelha da Interpol. 

No saco plástico de lixo de Jânio Nascimento Barroso, que também foi preso e é suspeito de integrar o PCC, a polícia encontrou restos de cocaína. Ele foi investigado durante dez meses pela Polícia Civil, o que levou, também, à prisão de Anderson. "Temos fotos, filmagens, inclusive do lixo do Jânio, que continha embalagens com restos de cocaína", disse à Record TV o delegado Paulo Eduardo Rabello, responsável pelo caso.

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Segundo a investigação, Gordão movimentava milhões de reais com o tráfico de drogas e armas. O suspeito se inspirava no traficante colombiano Pablo Escobar e mantinha, em uma propriedade no interior de São Paulo, um minizoológico com cavalos, aves exóticas e até um jacaré em um lago.

Agora, com a prisão do suposto megatraficante e do homem que seria o braço direito dele, a polícia afirma que começa, aos poucos, a desvendar como funciona a rede internacional de drogas comandada pela dupla.

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Anderson é suspeito de intermediar negócios entre o PCC e a máfia italiana. Ele é apontado como o responsável por enviar toneladas de cocaína para fora do país. Ainda segundo as investigações, Gordão enviou 2 toneladas de cocaína escondidas em uma carga de frango pelo porto de Santos, no litoral paulista, entre dezembro e fevereiro.

Na época, ele teria ficado hospedado em um hotel na região juntamente com um empresário que também foi condenado por tráfico internacional. 

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Gordão antes da prisão

Gordão, que chegou a se esconder na Bolívia depois que descobriu que era procurado, é suspeito de crimes como tráfico, associação ao tráfico e lavagem de dinheiro. Antes de ser preso, ele foi julgado pelo tribunal do crime do PCC depois de um desentendimento com os integrantes da facção.

A polícia explicou que o homem era uma espécie de financiador do narcotráfico. Ele lavava o dinheiro fruto da venda de drogas em clínicas odontológicas em nome da mulher.

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Anderson, de acordo com os investigadores, vivia em uma casa de alto padrão num condomínio de Arujá, possui carros importados e morava muito bem até o momento em que soube que estava sendo procurado. Gordão e a mulher estavam sendo monitorados pela polícia e foram flagrados entrando em um motel em um carro de luxo.

O homem foi preso temporariamente no 8º DP (Mooca) porque havia um mandado de prisão contra ele, mas não foi em flagrante. Na terça-feira (6), ele foi levado para o Fórum Criminal da Barra Funda, onde passou por uma audiência de custódia.

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