Polícia vê indícios de execução em caso de PM desaparecido em SP
Diretor do DHPP afirma que prioridade é encontrar o corpo do soldado para, em seguida, esclarecer a autoria do crime
São Paulo|Do R7, com informações da Record TV
A polícia vê indícios de execução no caso do soldado Leandro Patrocínio, desaparecido desde sábado (29) na capital paulista. A informação foi confirmada ao Cidade Alerta, da Record TV, pelo delegado Fábio Pinheiro, diretor do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).
"Nós acreditamos que sim, porque ele está desaparecido desde a noite de sábado. Foi encontrado o relógio dele com vestigios de sangue. Então a gente parte desse princípio, que infelizmente o Patrocínio foi executado, e agora a gente tá buscando primeiramente achar seu corpo, depois nos vamos atrás dos autores", disse o delegado.
Há quatro dias, a polícia faz buscas pelo soldado na comunidade de Heliópolis, na zona sul da cidade.
De acordo com Pinheiro, o policial entrou na comunidade por vontade própria e sumiu após fazer uma despesa em um bar. A suspeita é que ele tenha sido levado a um cativeiro, onde foi morto. Em seguida, o corpo foi levado a outro local para ser enterrado.
"Ontem a gente entrou oficialmente no caso, fizemos vários exames periciais lá na comunidade. Descobrimos mais ou menos a casa pra onde ele foi levado, que ele teria sido arrebatado e levado", contou Pinheiro ao Cidade Alerta. "A gente parte nas investigações da teoria de que ele foi morto nessa casa e depois levado seu corpo pra algum local. Um dos locais apontados é onde está havendo essa escavação." Os trabalhos com uma retroescavadeira acontecem em uma área de mata que seria um cemitério clandestino. Um cão farejador
Obtido com exclusividade pela Record TV, o último registro em vídeo do PM mostra ele saindo da estação Sacomã, da Linha 2- Verde do Metrô e indo em direção a um dos acessos à comunidade de Heliópolis, na zona sul de São Paulo. A polícia ainda procura outras imagens de câmeras de segurança que possam ajudar a esclarecer o sumiço.
"Nossa preocupação principal é encontrar o corpo dele e aí depois a gente vai ver a motivação e a autoria. Aparentemente ele entrou lá por livre e espontânea vontade. Parece que ele teve uma despesa num bar, no interior da comunidade, e o que consta é que ele teria sido arrebatado logo em seguida."