Prefeitura cobra ação da PM para retirar ônibus que bloqueiam vias de São Paulo
Mais de um milhão de pessoas foram afetadas neste segundo dia de paralisação
São Paulo|Amanda Mont'Alvão Veloso, do R7

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, vão se reunir na tarde desta quarta-feira (21) com o secretário da Segurança Pública, Fernando Grella, para discutir como a Polícia Militar pode agir para retirar os ônibus que estão bloqueando vias da cidade neste segundo dia de paralisação dos motoristas e cobradores.
Tatto voltou a afirmar que houve certa passividade da Polícia Militar com relação ao que está acontecendo em São Paulo. Questionado, durante coletiva de imprensa nesta manhã, sobre a possibilidade de a SPtrans ter antecipado a ação dos grevistas e impedido o fechamento de novos terminais, o secretário disse que o órgão não tem poder de polícia.
— É por isso que é importante a articulação com a polícia. A SPtrans não tem poder de polícia. Só a PM poderia ter impedido o fechado de outros terminais. É isso que precisamos. É a agilidade para permitir que os ônibus circulem.
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O superintendente regional do Trabalho de São Paulo, Luiz Antonio Medeiros, esteve na garagem da viação Santa Brígida, cujos funcionários são apontados como iniciadores do movimento. Paralelamente, o SPurbanuss (Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo) vai se reunir com Medeiros para verificar a possibilidade de decretar a paralisação ilegal.
A paralisação teve início na última terça-feira (2), quando 16 dos 33 terminais da cidade chegaram a ser fechados. Por volta das 13h30 desta quarta-feira, 14 terminais e dez garagens estavam fechados.Mais de um milhão de pessoas foram afetadas.