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Preso por chefiar roubo de ouro em aeroporto vai para presídio

Desde que foi preso, Francisco Teotônio da Silva Pasqualini esperou na carceragem do 77º DP, onde foi montado um forte esquema de segurança

São Paulo|Do R7

Apontado como mentor intelectual de roubo em Guarulhos é levado para presídio
Apontado como mentor intelectual de roubo em Guarulhos é levado para presídio

O homem apontado como mentor intelectual do roubo de 750 kg de ouro no Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, em julho do ano passado é transferido nesta segunda-feira (13) para um presídio. Dos seis réus acusados de envolvimento no caso, cinco foram identificados e presos. 

Desde que Francisco Teotônio da Silva Pasqualini foi preso em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, ele permanece na delegacia, onde foi montado um forte esquema de segurança.

Policiais do Garra se revezam todos os dias para que a delegacia fique resgardada para o transporte do suspeito. Ele é considerado pela Polícia um suspeito de alta periculosidade e estava na litsa dos presos mais procurados de São Paulo.

Prisão


A Polícia Civil de São Paulo prendeu, na madrugada do sábado (11), Francisco Teotônio da Silva Pasqualini, suspeito de ser o mentor intelectual do roubo de ouro no Terminal de Cargas do aeroporto de Guarulhos, em julho do ano passado.

O grupo levou cerca de 750 kg de ouro que seriam embarcados em aviões. O valor estimado da carga era de R$ 120 milhões. Na conclusão do inquérito, em agosto do ano passado, o delegado Pedro Ivo Corrêa afirmou que a primeira fase da investigação apontava para Pasqualini como chefe da grupo.


"Ele tinha armamento e conhecimento para arregimentar outros para a participação no roubo", explicou Corrêa. A prisão dele e de outros suspeitos havia sido decretada em 2019.

O homem foi localizado por policiais civis do Denarc (Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico) que investigavam uma denúncia de tráfico de drogas nas proximidades da favela de Heliópolis, na capital. Ao ser abordado, Pasqualini admitiu que era fugitivo.


De acordo com a investigação policial, Pasqualini tinha um relacionamento com a irmã de Peterson Brasil, outro preso envolvido no roubo milionário. Este, por sua vez, teria atraído Peterson Patrício, o funcionário do aeroporto que disse, em primeiro momento, que foi feito refém e, em seguida, confessado participação no crime.

Pasqualini, segundo o delegado, possui passagens por roubo a carro forte, em 1982 e 1993. Corrêa disse, também, que integrantes do grupo participaram de outros grandes roubos, como o da Prossegur, no Paraguai.

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