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Prisão de suspeito de jogar garrafa que matou palmeirense foi 'precipitada', diz defesa

Advogados de Leonardo Thiago afirmam que o flamenguista atirou gelo contra torcedores do Palmeiras, e não uma garrafa

São Paulo|Isabelle Amaral, do R7

Gabriela Anelli
Gabriela Anelli

A prisão de Leonardo Felipe Xavier Santiago, suspeito de ter atirado a garrafa que matou a palmeirense Gabriela Anelli, foi precipitada, segundo a defesa do torcedor.

"Houve uma interpretação, ao nosso ver, equivocada. O Leonardo, de fato, confessa que arremessou algo, mas foi um gelo, e não uma garrafa", pontuou o advogado Renan Bohus.

Em entrevista coletiva na Drade (Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva), nesta quarta-feira (12), a defesa de Leonardo alegou que as imagens que mostram a briga generalizada entre as torcidas do Palmeiras e do Flamengo, nas imediações da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, não são conclusivas. Por isso, não há provas concretas para manter Leonardo preso.

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"Ele prestou depoimento quando foi preso em flagrante, sozinho, e disse a todo momento que estava com pedras de gelo na mão. Ele arremessou, mas nem se quer chegaram a atingir a barreira que separavam os torcedores", afirmou Thiago Huber, que também é da defesa do suspeito.


Ainda nesta quarta, o MPSP (Ministério Público de São Paulo) pediu a soltura de Leonardo. Segundo o órgão, a garrafa foi lançada por uma pessoa que não se parece com o suspeito.

O promotor de Justiça Rogério Zagallo também solicitou a realização de diligências que identifiquem o verdadeiro autor do delito, como a busca por mais imagens de câmeras de segurança. Zagallo também pede que os guardas-civis que estavam ao lado dos torcedores do Flamengo no momento do incidente sejam ouvidos.


O delegado responsável pelo caso, César Saad, não se manifestou até o momento sobre as investigações.

"Só existem as testemunhas do lado do Palmeiras, não existem testemunhas do lado do Flamengo. Na visão do delegado César Saad, poderia ter sido o Leonardo, mas acreditamos que não", acrescentou Huber.

Os advogados afirmaram ainda que vão se manifestar no fórum a favor do pedido de soltura do MP, mas vão pedir que as investigações continuem sendo feitos pelo Drade. O MP solicitou que o caso fosse transferido para o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). 

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