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Protesto de servidores de SP termina em confronto com a PM

Funcionários municipais protestaram na frente da Câmara contra projeto de reforma da previdência. Ato acabou em tumulto

São Paulo|Do R7

Protesto terminou em tumulto em SP
Protesto terminou em tumulto em SP

Servidores municipais de São Paulo entraram em confronto com policiais militares e guardas-civis nesta quarta-feira (10) durante protesto em frente à Câmara Municipal, na região central, contra o projeto de reforma da previdência, de autoria do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

O protesto ocorreu inicialmente de forma pacífica e reuniu os servidores diante do Palácio Anchieta. No fim da tarde, no entanto, parte dos manifestantes tentou invadir o prédio, segundo relato da Polícia Militar, provocando a reação dos agentes, que usaram bombas de gás.

Segundo o tenente Maxwell, da PM, "houve a quebra da ordem pública" e manifestantes usaram pedaços de pau e pedras para tentar agredir os oficiais da polícia e da GCM (Guarda Civil Metropolitana) e depredar o edifício.

Protesto de servidores em SP
Protesto de servidores em SP

O Sindsep (Sindicato dos Servidores Municipais) divulgou vídeos que mostram manifestantes feridos deitados no chão, entre eles uma mulher que teria ficado com várias fraturas na perna. Nos vídeos, diz-se que a Polícia Militar "atacou" os manifestantes e teria reprimido o ato.


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Após a confusão, alguns manifestantes atearam fogo a barricadas no viaduto Jacareí, onde está localizada a Câmara.

Previdência

A principal queixa dos servidores se relaciona ao Sampaprev 2, como é chamado o projeto de reforma da previdência municipal. O texto, aprovado já em primeiro turno, prevê o fim da isenção para aposentados em relação a contribuições para a previdência municipal.


Hoje estão isentos os aposentados da prefeitura que recebem menos do que o teto do INSS — R$ 6.433,57. Aqueles que ganham mais que esse valor pagam 14% sobre o que passar dele. Se a reforma for aprovada, todos os servidores aposentados que recebem mais do que um salário mínimo (R$ 1.100) vão pagar 14% sobre a diferença.

O protesto desta quarta foi apenas mais um dos servidores, que estão em greve e fazem uma série de reivindicações.

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