Rodízio de veículos segue suspenso em SP mesmo sem greve do Metrô
Prefeitura de São Paulo e a Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes confirmaram rodízio mesmo com a suspensão da greve dos metroviários
São Paulo|Do R7
O rodízio municipal de veículos está suspenso para automóveis durante esta terça-feira (28). A Prefeitura de São Paulo e a Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes confirmaram a suspensão do rodízio mesmo com o cancelamento da greve dos metroviários.
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A suspensão foi informada na madrugada desta terça-feira. Com isso, as estações de Metrô não abriram no horário regular. A CET está com todo o efetivo operacional em campo.
A suspensão foi aceita após proposta do MPT (Ministério Público do Trabalho) ser acatada pelo governo. Uma assembleia emergencial foi convocada e terminou por volta de 1h30 de hoje (28) com aceitação de 79,76% dos 1.754 metroviários participantes.
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A greve havia sido aprovada na noite desta segunda-feira (27) após diversas reuniões entre a categoria e o governo, mediadas pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho).
Com a suspensão, a assessoria de imprensa do Metrô confirmou que a operação seguirá normalmente nas linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha, que seriam afetadas com a paralisação. As linhas 4-Amarela e 5-Lilás são administradas por consórcios privados que já haviam afirmado que não participariam da greve.
Apesar da suspensão da greve do Metrô após uma reunião com o secretário de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, por volta de meia-noite, os metroviários de São Paulo aceitaram a proposta. No entanto a operação comercial nesta terça-feira (28) foi retomada com quase duas horas de atraso, o que gerou aglomeração nas estações. Agora todas as linhas estão em funcionamento.
No Twitter, o secretário escreveu: "Após diálogo, o sindicato realizou nova assembleia encerrando a votação à 1h da manhã e decidiram suspender a greve. Um sentimento que percebo no Sindicato de falta de humanidade e responsabilidade com a população. Uma greve no Metrô, interrompendo o sistema de transporte em meio à pandemia que aproximadamente 1,5 milhão de passageiros estão utilizando para irem trabalhar, é um completo absurdo".