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Roger Abdelmassih recebe alta e volta para prisão domiciliar

Ex-médico ficou oito dias internado para tratar uma infecção

São Paulo|Do R7

Roger Abdelmassih ficou internado no Albert Einstein, em SP
Roger Abdelmassih ficou internado no Albert Einstein, em SP Roger Abdelmassih ficou internado no Albert Einstein, em SP

Roger Abdelmassih já está em casa, um apartamento no bairro de Pinheiros, na zona oeste da capital. O ex-médico, condenado a 181 anos de reclusão pelo estupro de 37 pacientes, teve alta do hospital Albert Einstein às 12h18 desta terça-feira e seguiu direto para a residência onde vai cumprir a pena em prisão domiciliar.

Abdelmassih ficou oito dias internado para tratar uma infecção. Durante a permanência no hospital, a justiça determinou que o ex-médico retornasse para o regime fechado, mas, após apelo da defesa de Roger, manteve a prisão domiciliar. 

Agora, o criminoso de 74 anos só poderá sair de casa para tratamento médico e hospitalar ou com autorização judicial.

O caso

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Abdelmassih foi preso no dia 19 de agosto de 2014, no Paraguai após investigação da reportagem da Record TV localizar o paradeiro do ex-médico. A prisão foi feita por agentes paraguaios da Secretaria Nacional Antidrogas, com apoio da Polícia Federal. Ele era procurado no Brasil, depois de ter sido denunciado por pacientes de cometer estupro em sua clínica de fertilização em São Paulo, entre os anos de 1995 e 2008.

O ex-médico, que era considerado um dos principais especialistas em fertilização no Brasil, foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo por crimes de estupro praticados contra 56 mulheres. Ele teve o registro profissional cassado em agosto de 2009.

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Apesar da condenação, em novembro de 2010, Abdelmassih não foi preso imediatamente em virtude de um habeas corpus concedido pelo então presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes. Em fevereiro de 2011, porém, o habeas corpus foi cassado pelo próprio STF.

Nessa época, Abdelmassih já era considerado foragido da Justiça. Em janeiro de 2011, nova prisão foi decretada pela 16ª Vara Criminal da capital, baseada na solicitação de renovação do passaporte do próprio médico, o que configurava risco de fuga. Ele, no entanto, conseguiu fugir do país e passou a constar na lista de criminosos procurados pela Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal).

Abdelmassih chegou a ser condenado a 278 anos de reclusão por 48 crimes de estupro contra 37 pacientes entre 1995 e 2008. Em 2014 sua pena foi reduzida para 181 anos em regime fechado.

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