A sessão desta terça-feira (14) da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a atuação da concessionária Enel começou atrasada por falta de luz.
Dois picos de energia ocasionaram um apagão em uma sala da Assembleia Legislativa de São Paulo, onde acontece a reunião.
Nesta terça (14), o presidente da Enel, Max Xavier Lins, é ouvido. O executivo chegou a receber um habeas corpus preventivo para permanecer em silêncio durante a CPI. Mesmo assim, compareceu à sessão.
"Quero manifestar que entendo ser absolutamente legítimo o objeto e os trabalhos de uma assembleia e estou aqui, de forma absolutamente transparente, para responder todas as perguntas e tentar esclarecê-las", afirmou Max Lins.
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Em nota ao R7, a Enel Distribuição São Paulo informou que a oscilação de energia na Assembleia na manhã desta terça não tem relação com a rede de distribuição da companhia.
Tempestade
No dia 3 de novembro, sexta-feira, um temporal com rajadas de vento de mais de 100 km/h atingiu o estado de São Paulo, provocando a queda de centenas de árvores e diversos alagamentos. Oito pessoas também morreram em decorrência das chuvas, segundo a Defesa Civil Estadual.
De acordo com a Enel, a força dos ventos danificou a rede de distribuição, quebrou centenas de postes, derrubou transformadores e rompeu cabos elétricos, o que deixou 2,1 milhões de clientes sem energia.
A concessionária, que atende à capital paulista e a 23 municípios da região metropolitana de São Paulo, levou uma semana para retomar o fornecimento de energia elétrica em todos os pontos afetados.
Veja rastro de destruição deixado por ventos de mais de 100 km/h durante temporal em SP
O temporal que atingiu a região metropolitana de São Paulo na tarde desta sexta-feira (3), com ventos de mais de 100 km/h, provocou um rastro de destruição com alagamentos, árvores caídas e serviços afetados. Duas pessoas morreram em desabamentos na região metropolitana e uma terceira no interior do estado. Na imagem, uma árvore danificou dois carros após cair, na região do Morumbi