Sete detentos fogem de prisão após arrombar janela de um dos banheiros da unidade, em SP
Grupo rendeu um dos servidores de segurança do CDP 1 Belém, roubou um rádio de comunicação interna e fugiu
São Paulo|Isabelle Gandolphi, da Agência Record
![Frente do CDP 1 Belém, de onde os presos fugiram](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/NOVAXSUZ55OFFNR77MLMBNC54E.jpg?auth=ba3058d78a8413a8b389186758d130da3b870945d49df53c186f55411add1a62&width=1020&height=477)
Sete detentos fugiram do regime semiaberto do Centro de Detenção Provisória (CDP) 1 Belém, na zona leste de São Paulo, por volta das 20h35 desta segunda-feira (25), feriado de Natal.
Segundo a Polícia Militar, três detentos conseguiram arrombar a janela de um dos banheiros do alojamento e, após acessar os fundos do complexo, renderam um dos seguranças.
O trio roubou o rádio de comunicação interna do funcionário e conseguiu fugir do CDP, localizado na avenida Condessa Elizabeth de Robiano.
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Durante a contagem, foi constatada a fuga dos sete presos. A PM realiza buscas desde a noite desta segunda-feira (25), mas, até o momento, nenhum dos fugitivos foi capturado.
Superlotação do CDP
Segundo as informações divulgadas pela SAP (Secretaria da Administração Penitenciária), o Centro de Detenção Provisória do Belenzinho tem superlotação. O complexo tem capacidade de abrigar 853 detentos, no entanto cerca de 1.033 presos estão no local.
No dia 6 de dezembro, dez reeducandos do regime semiaberto do Centro de Progressão Penitenciária de Franco da Rocha foram recapturados após uma fuga. Um servidor penitenciário chegou a ser rendido pelos presidiários, mas não foi ferido.
O R7 teve acesso aos relatórios do Núcleo de Situação Carcerária, da Defensoria Pública de São Paulo, onde há diversas imagens e informações sobre como os presos vivem nas penitenciárias do estado. Muitas unidades têm superlotação, infestação de inseto...
O R7 teve acesso aos relatórios do Núcleo de Situação Carcerária, da Defensoria Pública de São Paulo, onde há diversas imagens e informações sobre como os presos vivem nas penitenciárias do estado. Muitas unidades têm superlotação, infestação de insetos, mofo, comida estragada ou com a presença de bichos... porém, as condições variam em cada unidade