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SP registra maior número de estupros no ano desde 2013

Números de homicídios e roubo seguido de morte caíram em 2017. Estatísticas da segurança pública foram divulgados nesta quarta-feira (24)

São Paulo|Kaique Dalapola, do R7


Magino Alves 800
Magino Alves 800

No ano de 2017 foram registrados 11.089 estupros no Estado de São Paulo. Esse número é 10,2% maior na comparação com 2016 (quando houve 10.055 estupros registrados) e o mais alto desde 2013 (ano que foi registrado 12.057 casos).

Os dados de estupros no ano passado foram divulgados na tarde desta quarta-feira (24), junto com outros números de criminalidade no Estado, durante a coletiva de imprensa do secretário da Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves Barbosa Filho.

Segundo o secretário, cerca de 82% dos crimes de estupros são cometidos entre pessoas conhecidas, sejam parentes, amigos ou vizinhos. “Nós trabalhamos nesses 18% que a gente tenta combater”.

Barbosa ainda afirma que a pasta está "incentivando as vítimas a denunciarem esses crimes, para possibilitar a ação das políciais".

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Dos registros de estupros, 68,4% foram cometidos contra vulneráveis. Essa tipificação é feita pela SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo) desde setembro do ano passado. O Código Penal prevê que estupro de vulnerável é o sexo com menores de 14 anos ou "com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência".

A tipificação do crime de estupro foi alterada com a lei n° 12.015, de 2009. Os crimes de atentado violento ao pudor foram revogados, juntando ao de estupro e substituindo o conceito de presunção de violência pelo de estupro de vulnerável.

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Homicídio e latrocínio

O número de homicídios dolosos (quando há intenção de matar) no Estado de São Paulo em 2017 é o menor da série histórica divulgada pela SSP-SP, iniciada em 2001. Durante todo ano passado, 3.503 pessoas foram vítimas de homicídio, número 4,6% menor do que 2016, quando houve 3.674 vítimas.

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De acordo com o Barbosa, essa diminuição acontece graças às ações de Secretaria de Segurança Pública para combater os crimes de homicídios em bairros da periferia paulistana. "São Paulo tem políticas públicas visando pacificar áreas que eram conhecidas como locais de homicídios múltiplos e simples".

O número de vítimas de latrocínio (roubo seguido de morte) também caiu no Estado. Em 2017, 338 pessoas morreram depois de serem assaltadas — número 5,1% menor do que 2017, que teve 361 vítimas.

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