Matrix foi expulso para o Brasil
Reprodução/Ministério do Interior do ParaguaiPreso no Paraguai na última sexta-feira (8), o suposto traficante Thiago Ximenes, o Matrix, foi expulso do país nesta segunda-feira (11) e enviado para o Brasil. As autoridades policiais paraguaias apontam o homem como principal chefe da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) na fronteira dos dois países.
A informação da expulsão de Matrix do Paraguai foi dada pelo presidente do país, Mario Abdo Benítez.
Pouco depois das 16h30, o Ministério de Interior do Paraguai disse que o suposto traficante já havia sito entre para a Polícia Federal do Brasil, para prestar contas à Justiça brasileira.
Desde a detenção, Matrix estava preso na sede da Fope (Forças de Operações Policiais Especiais), que é uma espécie de tropa de elite da polícia paraguaia. Ele saiu do local no final da manhã desta segunda-feira (horário de Brasília) e será entregue às autoridades brasileiras.
Na sexta-feira, Matrix se entregou aos policiais paraguais após ser localizado na cidade de Villa Ygatimi, no estado Canindeyú. Três dias antes, ele havia escapado de um cerco policial, juntamente com seu ajudante Reinaldo de Araújo — morto por agentes da Fope.
Matrix ficou escondido na mata durante os três dias, por isso teria ficado muito debilitado, conforme informou o Ministério do Interior do Paraguai.
Em 2014, Matrix já havia sido preso em Ciudad del Este, por causa de uma suposta participação em assalto a carro-forte. Ele foi condenado a 20 anos de prisão em território paraguaio, mas fugiu da prisão com outros 12 presos.
O suposto traficante teria assumido o cargo de liderança no PCC na fronteira depois da prisão do possível ex-líder Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, o Minotauro, no início de fevereiro, em Camboriú, litoral de Santa Catarina.