Suspeito de liderar quadrilha do golpe do amor é morto em troca de tiros com a polícia em São Paulo
Deivison Dias Cândido é suspeito de comandar o grupo criminoso desde 2021; ele chegou a ser socorrido mas não resistiu
São Paulo|Isabelle Gandolphi, da Agência Record
Um homem de 32 anos, suspeito de ser o responsável por popularizar a quadrilha do golpe do amor e estar envolvido em diversos casos de extorsão mediante sequestro, morreu após trocar tiros com a Polícia Civil, na Parada de Taipas, na zona norte de São Paulo, na manhã da quarta-feira (15).
Deivison Dias Cândido comandava a quadrilha desde 2021 e era considerado um dos inventores do golpe do falso encontro. Ele praticava o crime na modalidade tradicional: quando a vítima é surpreendida pelos suspeitos em um momento aleatório do dia.
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Entre as vítimas, estava um americano que passou três dias em poder da quadrilha. Os suspeitos gravaram vídeos dele e encaminharam para amigos no Brasil pedindo dinheiro.
Os investigadores da DAS (Delegacia Antissequestro) estavam em diligência quando abordaram Deivison e lhe deram voz de prisão. Agentes fizeram campana em frente à casa dele por mais de 30 horas. No momento em que o suspeito saiu e foi abordado, reagiu e acabou baleado. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Com o suspeito, foi apreendido um revólver calibre 357 municiado. O caso foi registrado como extorsão mediante sequestro e morte decorrente de intervenção policial na DAS e é investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).
A polícia agora trabalha para prender outros integrantes do grupo que já foram identificados.
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O ano de 2022 foi marcado por uma sequência de golpes e, entre os principais, está o golpe do Pix. A ferramenta bancária que, desde 2020, permite transferências de dinheiro sem a cobrança de taxas, também fez com que o número de sequestros-relâmpagos no estado de São Paulo aumentasse. Nesse tipo de golpe, pessoas são enganadas por mensagens de WhatsApp ou telefone e acabam fazendo transferências. Há casos em que as vítimas são feitas reféns, o que causa trauma e pavor.