Suspeito de matar filho de 2 anos foi preso por perseguir ex e já teria agredido os outros 3 filhos
Mãe da criança assassinada também teria sido atacada pelo companheiro; Conselho Tutelar sabia de maus-tratos
São Paulo|Isabelle Gandolphi, da Agência Record

O massoterapeuta Rodrigo Pinheiro Queiroz, de 27 anos, suspeito de espancar o filho de 2 anos até a morte, nesta quarta-feira (20), em São Paulo, foi preso em maio por agredir a ex-companheira em Santos, persegui-la e tentar sequestrá-la, diz a polícia.
Quando o caso ocorreu, Queiroz já namorava Eliana da Paixão dos Santos, de 21 anos, mãe de Rodrigo Júnior.
Segundo a mãe de Eliana, Eliade Francisca dos Santos, a filha já sofria agressões do namorado. Ela acredita que Eliana tenha sido coagida por Rodrigo e compactuado com as agressões ao bebê.
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Os outros três filhos de Rodrigo também já teriam sido agredidos pelo pai, diz a polícia.
Conselho Tutelar acionado anteriormente

No dia 12 de novembro, Rodrigo Júnior deu entrada no Hospital Santa Marcelina, em Itaquera, com hematomas semelhantes aos causados por agressões.
Na ocasião, o Conselho Tutelar foi acionado, e a criança foi retirada da mãe e deixada com Eliade, a avó materna. A polícia não soube informar o motivo, mas, em seguida, o menino foi devolvido a Eliana.
A avó do garoto informou, em entrevista à RECORD, que o Conselho Tutelar confirmou que o neto estava sofrendo maus-tratos e a orientou a pedir a guarda da criança na Justiça.
Ela disse que acredita que a filha tenha compactuado com as agressões, mas já não estava tendo muito contato com Eliana, que se afastou da família.
Eliade contou que, desde novembro, a filha a bloqueou nas redes sociais, assim como fez com outros familiares. A mulher acredita que a filha tenha sido coagida por Queiroz.
O caso
Rodrigo Júnior, de 2 anos, morreu após dar entrada na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Itaquera, na zona leste de São Paulo, no fim da noite desta quarta-feira. Os pais são suspeitos de espancar a criança até a morte.
Segundo informações da polícia, o menino deu entrada já desfalecido na unidade de saúde. Os médicos tentaram reanimar a criança, sem sucesso. O óbito foi constatado no local.
Quando questionados sobre os diversos hematomas que o menino apresentava, os pais não souberam explicá-los, e as alegações não eram compatíveis com os ferimentos.
A equipe médica, então, acionou a Polícia Militar, que encaminhou ambos à delegacia, onde prestaram depoimento. Testemunhas também foram convocadas a dar esclarecimentos.
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