Suspeito de matar morador de rua é procurado em Santa Catarina
Apesar de viver em São Paulo, empresário também mantém negócios em Araranguá cidade onde nasceu no interior do estado catarinense
São Paulo|Do R7
A Polícia Civil de São Paulo emitiu um alerta no início desta semana às forças de segurança catarinenses sobre uma possível fuga do empresário Marcelo Pereira de Aguiar, de 36 anos, para o Estado da região Sul.
Aguiar teve mandado de prisão temporária expedido após ser identificado como autor dos cinco disparos que vitimaram o morador de rua Sebastião Lopes dos Santos, de 40 anos, em Santo André, no ABC Paulista, no dia 11.
O contato com a polícia catarinense foi feito no início da semana, após a polícia paulista verificar ligações dele no Estado. Campanhas foram realizadas nos locais onde o suspeito poderia estar escondido, mas, segundo informações da Polícia Civil de Santa Catarina, até o momento não há pistas do empresário, que segue foragido.
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Aguiar foi flagrado por câmeras de segurança que o mostram descendo de uma Mercedes e atirando cinco vezes contra Lopes dos Santos. O morador de rua chegou a tentar fugir do local, mas caiu logo em seguida e morreu. O crime ocorreu a cerca de 500 metros da pizzaria a qual o suspeito é dono.
Colecionador de armas registrado, o empresário tem pelo menos seis boletins de ocorrência registrados contra ele na polícia catarinense entre 2006 e 2010, três deles por ameaça. Aguiar também chegou a responder pelo crime de estelionato na Justiça de Santa Catarina, mas foi absolvido em 2014.
Apesar de viver no Estado de São Paulo, onde é dono da pizzaria e sócio de uma empresa de tecnologia, Aguiar também mantém negócios em Santa Catarina, na cidade de Araranguá, onde nasceu, como sócio-administrador de uma empresa de consultoria e marketing.
Em sua casa, em São Caetano, a polícia encontrou duas armas longas e munição. A arma do crime não foi localizada. Segundo informou a delegada Roberta Franco, responsável pelo caso, o empresário chegou a ser preso em março deste ano, em São Bernardo, também no ABC paulista, por porte ilegal de arma. Na ocasião, ele teria se passado por policial federal.