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Transferência de suspeitos de espancar vendedor até a morte tem tumulto e tiro no Metrô

Ricardo Martins do Nascimento e Alípio Rogério Belo dos Santos saíram de delegacia escoltados

São Paulo|Peu Araújo, do R7

Policial atira durante transferência de supeitos
Policial atira durante transferência de supeitos

Sob forte protesto da população, os dois suspeitos de espancar até a morte o vendedor Luiz Carlos Ruas, de 54 anos, deixaram, na tarde desta quarta-feira (28), a Delpom (Delegacia do Metropolitano), na estação Barra Funda do Metrô com proteção policial e até um "tiro de alarme" disparado por um policial do GOE (Grupo de Operações Especiais). Eles foram levados à carceragem do 77º DP (Santa Cecília).

Ricardo Martins do Nascimento, de 21 anos, que havia sido detido na terça-feira (27) e Alípio Rogério Belo dos Santos, de 26 anos, capturado na manhã desta quarta, haviam sido levados para o local para serem reconhecidas pelas testemunhas do crime.

Um multidão se concetrou em frente à delegacia pedindo justiça. A Polícia Civil teve de pedir reforço do GOE para evitar um linchamento durante a transferência.

No momento em que os suspeitos deixavam o local, por volta de 17h40, um policial chegou a disparar um tiro com arma longa. Outro agente apontava uma arma para os manifestantes. De acordo com o delegado Rogério Marques, responsável pela investigação, o tiro foi um "disparo de alarme". Ele explica. "Foi só para as pessoas não invadirem e eles não fossem agredido. Mesmo eles tendo cometido este crime bárbaro, nós temos que zelar pela integridade deles."


Ruas foi espancado até a morte na estação Dom Pedro II do Metrô, no domingo de Natal (25), por dois agressores. Ele tentava defender uma travesti em situação de rua quando foi agredido com socos e chutes na cabeça. Levado ao hospital, Ruas não resistiu.

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