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Brasileiro troca prática de futebol por artes marciais, diz Ministério

Corrida e lutas cresceram mais de 100% no últimos 11 anos; mesmo em queda, o futebol ainda é praticado, atrás de caminhada e musculação

Saúde|Deborah Giannini, do R7

A prática de artes marciais, como o jiu-jitsu, cresceu mais de 100%
A prática de artes marciais, como o jiu-jitsu, cresceu mais de 100% A prática de artes marciais, como o jiu-jitsu, cresceu mais de 100%

A corrida e as artes marciais são as atividades físicas que mais cresceram nas preferência dos brasileiros, segundo o Ministério da Saúde. O número de praticantes desses esportes mais que dobrou nos últimos 11 anos.

O dado foi divulgado nesta sexta-feira (21) pela pasta e integra a Vigitel 2017 (Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico). Entre 2006 e 2017, a prática das duas modalidades aumentaram 194% e 109%, respectivamente.

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O levantamento ainda mostra que o futebol vem perdendo espaço na escolha de prática de exercícios físicos pela maioria da população nas capitais. O interesse pelo esporte que é considerada “paixão nacional” quase caiu pela metade, com redução de 43,5% no período.

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Caminhada, musculação e futebol

Mas, mesmo com a queda, o futebol ainda foi um dos três esportes mais realizados pelos brasileiros no ano passado. A prática ficou atrás da caminhada, com 33,6%, e da musculação, com 17,7%. Já as artes marciais, embora estejam crescendo, ainda representam 2,3% da preferência do público.

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O Vigitel analisa o nível de atividade física de adultos em quatro âmbitos: no tempo livre (lazer), na atividade ocupacional, no deslocamento e nas atividades domésticas.

Adultos que praticam atividades físicas por no mínimo 150 minutos de exercícios de intensidade moderada por semana ou ao menos 75 minutos semanais de atividade vigorosa são considerados ativos.

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Foram classificados como práticas de intensidade moderada a caminhada, caminhada em esteira, musculação, hidroginástica, ginástica em geral, natação, artes marciais e lutas, ciclismo e voleibol, futevôlei e dança.

Já a corrida, corrida em esteira, ginástica aeróbica, futebol ou futsal, basquetebol e tênis foram classificados como práticas de intensidade vigorosa.

Ainda de acordo com a pesquisa, 37% da população das capitais brasileiras pratica exercício físico pelo menos 150 minutos por semana, o que se refere ao recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

Hábito de se exercitar está ligado à escolaridade 

Quase metade da população tem o esporte inserido no cotidiano. O estudo mostra que homens (43,4%) se exercitam mais que mulheres (31,5%). A faixa de 18 a 24 anos é a mais ativa.

Além disso, 47% dos brasileiros que praticam atividades físicas possuem 12 anos ou mais de escolaridade. As capitais brasileiras onde mais se praticam atividade física são: Distrito Federal (49,6%), Palmas (45,9%) e Macapá (45,5%). São Paulo (29,9%), João Pessoa (34,45) e Recife (35,2%) apresentam os piores índices.

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“A atividade física é muito importante para contribuir para a adoção de um estilo de vida saudável, que evitaria 39% das mortes por doença crônica, que responde por 76% das causas de morte no Brasil. Além disso, a promoção da saúde é uma política com baixo custo e com grande impacto populacional”, afirmou Fatima Marinho, diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, por meio de comunicado.

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